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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Burocracias impostas pelo Governo estão afastar caçadores do sector

As burocracias impostas pelo Governo relativas à caça são a causa do afastamento de alguns caçadores do sector, segundo disse o presidente da Associação de Caçadores de Franco, Fernando Macedo à margem da montaria ao javali que se realizou na “Feira Franca e dos Produtos da Terra” este fim-de-semana, na localidade de Franco, Mirandela.
“O número de caçadores tem vindo a diminuir devido a burocracias e também há falta de caça. Tudo isso faz com muitas pessoas desistam e é pena, porque é uma actividade, ao contrário daquilo que muita gente pensa, bonita e é o contacto com a natureza, desde que seja uma caça responsável, porque é, e é a protecção das próprias espécies cinegéticas, porque ao contrário daquilo que as pessoas pensam, o caçador não matam tudo”, explicou Fernando Macedo.

A montaria ao javali teve bastante adesão, mas os caçadores regressaram sem javalis. O caçador Valter Costa mostrou-se contente pelo espírito vivido na montaria, mas reconhece que o sector já não é o que era.

“O sector da caça está agora mais ligado à comercialização, isto é, não está tão ligado à paixão da caça, mas à parte do dinheiro e da sustentabilidade”, disse.

A feira contou com a participação de vários comerciantes locais e do concelho de Mirandela que aproveitaram para vender os seus produtos.

“Tenho peças de artesanato, que o meu marido faz, e rendas e bordados. Já participei algumas vezes”, referiu a expositora Maria Salgado, de Franco.

Paulo Pontes, presidente da União de Freguesias de Franco e Vila Boa salienta a importância da iniciativa para dinamizar a aldeia, com a participação das associações locais.

“Infelizmente, todo o nordeste e interior está cada vez mais isolado e, portanto, têm que ser a entidades locais a dinamizar o comércio local. É uma mais-valia para os agricultores que durante o ano trabalham e que agora têm uma hipótese de fazerem o escoamento dos seus produtos”, explicou.

A “Feira Franca e dos Produtos da Terra” aconteceu ao longo do fim-de-semana e no dia de ontem realizou-se um almoço para todos aqueles que quisessem comer javali no pote.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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