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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 1 de março de 2021

Plano de Recuperação e Resiliência: Bragança sem ferrovia pode ficar à margem do desenvolvimento

 O Plano de Recuperação e Resiliência prevê ajudar o país a crescer, mas deixou o distrito de Bragança completamente em branco no que toca à ferrovia. O documento, que mobiliza ajudas essenciais da União Europeia, integra o novo mapa ferroviário, que servirá todas as capitais de distrito, à excepção de Bragança e de Vila Real.
Questionada sobre se esta exclusão será decisiva para o afastamento de empresas da região, a secretária de Estado da Valorização do Interior disse que há mais mecanismos para as atrair e fixar. Isabel Ferreira também assinalou que a ligação Bragança-Puebla de Sanábria tornará a cidade na capital de distrito mais próxima da Europa. “Concordo e acho muito bem que esse descontentamento seja manifestado, mas não é o único instrumento que está disponível para a atracção e fixação de empresas. Acho muito importante que a região de Trás-os-Montes lute por esse condição. Todas as componentes do PRR são abrangentes e, portanto, são para todas as CIM, aquelas que não são abrangentes e que estão lá identificados os beneficiários, parece-me que é a das CIM que está mais identificada”.

Isabel Lopes, deputada do PSD, eleita por Bragança, lamenta que o plano não contemple diversas ligações rodoviárias, há muito desejadas pelos autarcas, mas não compreende porque é que a região ficou de fora, no que toca à ferrovia. “O PRR pouco ou nada contribuirá para a tão necessária coesão territorial. O senhor primeiro-ministro quando a apresentou o PRR anunciou, e bem, a ligação Bragança-Puebla de Sanabria. Mas e o resto? Onde está o IC5, o aeroporto regional de Trás-os-Montes, a ligação Bragança-Vimioso, a ligação Macedo-Vinhais-Gudiña, já sem falar na ferrovia. Estão todas as capitais de distrito no novo mapa ferroviário. O que é que falta? As duas do norte interior. Será que Trás-os-Montes não faz parte do território português?”

Jorge Gomes, deputado do PS, eleito por Bragança, também se manifestou sobre esta matéria, dizendo-se desiludido. “Vejo isto com algum lamento e preocupação até porque o nosso Governo sempre se tem comprometido a valorizar o interior. O não sermos contemplados com caminho de ferro para mim foi uma desilusão. Enquanto deputado de Bragança, aquilo que estou a fazer, e estou numa fase final, é propor um projecto de resolução que recomende ao Governo que crie um novo pensamento de forma a que Bragança seja contemplada com caminho de ferro. Devia ser um caminho de ferro que contemplasse Bragança, Macedo e Mirandela, porque foi aí que o tivemos e foram as cidades que mais gente perderam desde que o caminho se perdeu”.

O Plano de Recuperação e Resiliência esteve em consulta pública até hoje.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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