“Queria destacar todas as outras componentes que são muito importantes para Trás-os-Montes e é para essas que devemos estar a olhar e que os autarcas também têm de olhar. Reforçar os centros de saúde vai favorecer todas as regiões, como componentes de habitação”, afirma.
O Plano de Recuperação e Resiliências está ainda direccionado para apoiar empresas e centros de conhecimento e inovação. A secretária de Estado acredita que esta é a principal alavanca para aumentar o emprego na região e que as estratégias dos autarcas têm que ir para além das estradas.
“As reivindicações são muito legítimas, quem conhece a região é inquestionável a importância das estradas reivindicadas. O que acho é que é muito importante hoje termos estratégias mais alargadas, quando queremos o desenvolvimento de uma região temos de pensar em várias componentes, de serviços públicos, da competitividade que é dinamizada pelas empresas e depois dando conhecimento e inovação”, referiu.
Isabel Ferreira relembrou que ainda assim das 5 ligações rodoviárias incluídas no Plano de Recuperação e Resiliência, duas são na Comunidade Terras de Trás-os-Montes e as únicas da região Norte.
Quanto às ligações que a região reivindica, como a de Vimioso- Bragança e Duas Igrejas-Miranda do Douro para conclusão do IC5, a secretária de Estado referiu que estarão incluídas no Plano Nacional de Investimentos. Em relação à ferrovia, Isabel Ferreira afirma que Trás-os-Montes deve “fazer-se ouvir, apresentar os seus planos e posicionar-se para as duas capitais de distrito, Bragança e Vila Real também constarem desse plano da ferrovia e é uma pena ter havido esse desinvestimento”.
Declarações de Isabel Ferreira sobre o Plano de Recuperação e Resiliência, ontem, na apresentação do Laboratório Associado do Instituto Politécnico de Bragança.
Jornalista: Ângela Pais
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