“Há aqui uma vontade muito grande que o festival não fique só para aqueles que costumam vir assistir à música clássica. Queremos cativar e conquistar todos os públicos. O que eu gostaria muito é que as pessoas viessem ao ‘Bragança ClassicFest’ com esta mente aberta, porque vão, com certeza, redescobrir obras que já conhecem, mas também outras que não conhecem”, referiu Filipe Pinto-Ribeiro.
Alguns dos espectáculos são gratuitos e outros o valor não ultrapassa os sete euros, com descontos que podem ser ainda aplicados. Uma forma de também oferecer música clássica a todos os grupos e assim formar novos públicos.
O Teatro Municipal de Bragança quer assim colocar Bragança na rota mundial dos festivais de música erudita. Envolver o Conservatório de Música e Dança e os agrupamentos de escolas é também uma preocupação do director do teatro, Cristiano Cunha, que quer que os mais novos entrem neste mundo cultural.
“Enviei uma missiva aos directores dos agrupamentos e directo do Conservatório para estar presente na reunião geral de professores, para transmitir a parte de serviços educativo do Teatro Municipal de Bragança e falar-lhes do ‘Bragança ClassicFest’. Tentaremos ainda no futuro próximo levar um dos músicos de renome internacional ao conservatório para se encontrar com alguns alunos”, disse Cristiano Cunha.
Assim, nos primeiros dois fins-de-semana de Outubro, a música clássica pode ser ouvida no Teatro Municipal, na Sé Velha, na Igreja de Santa Maria e na Cidadela de Bragança. O Festival “Bragança ClassicFest”, apresentado ontem, tem o apoio da Fundação La Caixa do BPI e da Câmara Municipal. Um investimento de 100 mil euros.
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