A transmontana propõe um tratamento promissor ao nível do cancro da mama e do rim.
“O meu trabalho foca-se no estudo de novos compostos que foram desenvolvidos no Centro de Química da Universidade do Minho e que depois eu fui testar. Primeiro, em linhas celulares do cancro da mama e depois em carcinoma das células renais. Ambos mostraram ser bastante activos, e mostraram diminuir as células cancerígenas”, explicou.
Uma experiência que revelou ainda não ser tóxica para os animais, o que Olívia Pontes considera ser um “grande avanço”.
Esta investigação decorre há cerca de dez anos, sendo que Olívia faz parte dela há quatro, altura em que iniciou o doutoramento na Universidade do Minho.
“É muito gratificante. O que me levou a escolher este curso e perseguir a investigação foi o facto do cancro ser uma doença que mata milhares de pessoas todos os dias. A nível pessoal, tenho pessoas na família que sofreram de cancro. É muito bom vermos o nosso trabalho reconhecido”, realçou.
Olívia Pontes é licenciada em Genética e Biotecnologia pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e mestre em Bioquímica Aplicada pela Universidade do Minho. Venceu ainda prémios da Sociedade Internacional do Metabolismo do Cancro e da Associação Europeia de Investigação em Cancro e uma bolsa da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento.
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