Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
As palavras que me castram a língua, que me tolhem os passos, que me arrancam a vontade de pensar.
Retenho-as, nas ideias que me abraçam e beijam a vontade de viver.
Nas silabas que me lambem as asas e satisfazem pensamentos ocultos.
A noite acorda em pranto, com as mãos e braços vazios, na avenida da cidade deserta.
Este outono vestido de chuva, lava as varandas serenas, onde repousam lágrimas fecundas.
Escapam-se palavras amordaças em lábios sumarentos, em bocas escancaradas.
Vai-se o verão abrasador, da alma vestida de dor, chega o outono molhado, inundado de folhas e cinzas de amor.
Retenho-as, nas ideias que me abraçam e beijam a vontade de viver.
Nas silabas que me lambem as asas e satisfazem pensamentos ocultos.
A noite acorda em pranto, com as mãos e braços vazios, na avenida da cidade deserta.
Este outono vestido de chuva, lava as varandas serenas, onde repousam lágrimas fecundas.
Escapam-se palavras amordaças em lábios sumarentos, em bocas escancaradas.
Vai-se o verão abrasador, da alma vestida de dor, chega o outono molhado, inundado de folhas e cinzas de amor.
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