O objectivo é valorizar os produtos deste território, divulgando-os, ao mesmo tempo que contribui para consolidar a identidade territorial.
Até agora aderiram 15 produtores e 39 produtos já têm este selo identificativo. Os empresários aderentes esperam que esta designação que juntam ao produto possa ajudar na valorização dos produtos e aumentar as vendas.
“Espero que ajude a divulgar pelo menos a região de Trás-os-Montes e todos os produtos que estão associados. Quando me foi proposto foi fácil aderir, porque o projecto é interessante”, disse um produtor.
Há ainda 75 interessados em aderir a esta marca. Os produtores, de áreas como o azeite, o vinho, mel, pão, fumeiro, queijo e carnes, acreditam que a designação Terras de Trás-os-Montes será uma mais-valia por ser associada à qualidade.
“O facto de verem a marca de Trás-os-Montes faz logo com que as pessoas parem, fiquem a olhar, porque são desta zona ou já ouviram falar que os produtos desta zona são de grande qualidade”, referiu outro produtor.
Na apresentação oficial da marca e produtos aderentes, o presidente da Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes, Artur Nunes, explicou que qualquer empresa dos nove municípios que constituem a CIM pode candidatar-se e que são acompanhadas, para dar garantias de qualidade e origem.
“Há um conjunto de normas que têm que cumprir ao nível do regulamento, a Comunidade intermunicipal faz esse acompanhamento também do cumprimento de normas, e o próprio consumidor quando compra um produto com este selo tem a garantia de originalidade e qualidade”.
Para já a marca Terras de Trás-os-Montes abarca produtos da área do agro-alimentar, mas será estendida a serviços, da área da restauração e turismo, bem como ao artesanato. Abrange os concelhos de Alfândega da Fé, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Mogadouro, Miranda do Douro, Vinhais, Vimioso e Vila Flor.
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