Quem está minimamente informado com o que se passa na Região de Trás-os-Montes, tira rapidamente as seguintes conclusões relativamente à mobilidade ferroviária.
No dia 1 de Abril de 2007, quando fez precisamente 100 anos que Vila Real pela primeira vez, com alvoroço, acordou com o apito de uma locomotiva.
Era uma sensação nova para os vilarealenses. Claro que, com o passar dos anos, o som tornou-se muito rotineiro e entrou duma vez por todas no quotidiano “vilarealense” e nele ganhou lugar cativo.
Agora, em 2021, cento e catorze anos depois, o encerramento da linha do Corgo em toda a sua extensão, no distrito de Vila Real, demonstra a sua total necessidade no contexto do desenvolvimento onde ela estava integrada.
Assim, as vilas de Vila Pouca de Aguiar, Pedras Salgadas, Vidago e a cidade de Chaves são o testemunho de que é urgente repor-se novamente o comboio na linha do Corgo.
Para além de tudo isto, se foi feito um estudo sócio-económico da Linha do Corgo, chega-se à conclusão que ela é fundamental para todo o distrito de Vila Real.
Com o aparecimento feliz das autoestradas em todo o Norte do País, pensaram, alguns intelectuais, que estas iriam resolver o problema da mobilidade daqueles que gostam de conhecer o interior, mas esqueceram-se dos poucos que ainda vivem nas aldeias. Estes seres humanos, que cada vez são menos, apoiavam-se no comboio que passava às suas portas para se poderem deslocar à Bila, ou a outros lugares, lutando contra o isolamento e a desertificação que continuava a acontecer assustadoramente.
Alguns jornais regionais vêm lutando pela reposição das linhas férreas de via reduzida. Por enquanto ainda nada de concreto aconteceu. Só existem ideias e intensões de alguns de boa vontade e de promessas políticas na véspera das eleições. Só que, depois, por isto ou por aquilo, a situação descrita das linhas pode continuar na mesma, o que é uma pena.
A Região de Trás-os-Montes necessita de mais bairrismo e de menos política, aceitando esta, se for no sentido do seu desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida.
Finalmente, aguardamos com esperança em alguns transmontanos que gostam da Região e a defendem sem temor.
Pois, para cá do Marão “mandam os que cá estão” e para lá mandam os que de cá são, mas alguns fazem vida em Lisboa, esquecendo-se das suas origens. É pena e lamentável.
Finalmente a Linha do Douro continua fechada do Pocinho até Barca de Alva. Até quando?
No dia 1 de Abril de 2007, quando fez precisamente 100 anos que Vila Real pela primeira vez, com alvoroço, acordou com o apito de uma locomotiva.
Era uma sensação nova para os vilarealenses. Claro que, com o passar dos anos, o som tornou-se muito rotineiro e entrou duma vez por todas no quotidiano “vilarealense” e nele ganhou lugar cativo.
Agora, em 2021, cento e catorze anos depois, o encerramento da linha do Corgo em toda a sua extensão, no distrito de Vila Real, demonstra a sua total necessidade no contexto do desenvolvimento onde ela estava integrada.
Assim, as vilas de Vila Pouca de Aguiar, Pedras Salgadas, Vidago e a cidade de Chaves são o testemunho de que é urgente repor-se novamente o comboio na linha do Corgo.
Para além de tudo isto, se foi feito um estudo sócio-económico da Linha do Corgo, chega-se à conclusão que ela é fundamental para todo o distrito de Vila Real.
Com o aparecimento feliz das autoestradas em todo o Norte do País, pensaram, alguns intelectuais, que estas iriam resolver o problema da mobilidade daqueles que gostam de conhecer o interior, mas esqueceram-se dos poucos que ainda vivem nas aldeias. Estes seres humanos, que cada vez são menos, apoiavam-se no comboio que passava às suas portas para se poderem deslocar à Bila, ou a outros lugares, lutando contra o isolamento e a desertificação que continuava a acontecer assustadoramente.
Alguns jornais regionais vêm lutando pela reposição das linhas férreas de via reduzida. Por enquanto ainda nada de concreto aconteceu. Só existem ideias e intensões de alguns de boa vontade e de promessas políticas na véspera das eleições. Só que, depois, por isto ou por aquilo, a situação descrita das linhas pode continuar na mesma, o que é uma pena.
A Região de Trás-os-Montes necessita de mais bairrismo e de menos política, aceitando esta, se for no sentido do seu desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida.
Finalmente, aguardamos com esperança em alguns transmontanos que gostam da Região e a defendem sem temor.
Pois, para cá do Marão “mandam os que cá estão” e para lá mandam os que de cá são, mas alguns fazem vida em Lisboa, esquecendo-se das suas origens. É pena e lamentável.
Finalmente a Linha do Douro continua fechada do Pocinho até Barca de Alva. Até quando?
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