São os chamados “Cabazes 100% GEOfood” que resultam de uma parceria do município, através do Geopark Terras de Cavaleiros, com a Frutaria 93, na cidade, que encontraram esta forma de ajudar o pequeno agricultor e ao mesmo tempo promover uma alimentação saudável e sustentável, explica a Coordenadora Executiva do geoparque, Antónia Morais:
“Esta iniciativa tem a ver com o projeto GEOfood, que o geoparque já desenvolve desde o início. É uma marca internacional que promove os produtos endógeno.
Agora as pessoas podem ter em casa, sem custos acrescidos, cabazes com produtos especialmente de Macedo de Cavaleiros, ou seja, do território do Geopark Terras de Cavaleiros.
Assim terão a certeza de que estão a comer alimentos de produtores locais, com pouco dimensão e expressão, ajudando a economia local sem a emissão de carbono.”
Neste momento estão envolvidos cerca de oito produtores locais, e se correr bem, a ideia é que no próximo ano sejam mais.
Os cabazes podem ser de três tipos, explica Luís Lino, proprietário da frutaria:
“Temos o cabaz de 10 euros, o mais barato, que é composto com produtos para uma ou duas pessoas. O seguinte custa 15 euros que já é para três ou quatro pessoas e, por fim, temos o cabaz familiar, que custa 20 euros, e engloba um quilo de cerejas, dois de morangos e uma grande diversidade de legumes, todos produzidos aqui no concelho.
Neste momento temos cerca de oito produtores envolvidos, estamos a conseguir trazer variedades para irem testando, e se tudo correr bem, no próximo ano procuraremos mais agricultores para se juntarem à iniciativa.”
E a diversidade de produtos é grande:
“Neste momento temos as frutas da época que são as cerejas e os morangos.
Temos vários legumes, desde alface, abóboras, couves, curgete, brócolos e couve-flor.
Depois teremos o tomate coração, que é um dos ex-líbris aqui da região e que toda a gente gosta.
Dentro de pouco tempo também vamos ter outras frutas a entrar, como é o caso da meloa cantaloupe, que estamos a conseguir produzir aqui com alguma escala e conseguimos sempre levar a maior frescura ao cliente.”
António Canha é natural de Bornes e um dos produtores associados à iniciativa que considera que vai trazer benefícios:
“É uma ajuda para escoar o produto e ajuda a ser mais conhecido.
É bom para o produtor e para quem consome também pois são produtos da terra, têm qualidade e são frescos.
Eu tenho sobretudo cereja e morango mas também produzo azeitona e amêndoa.”
A composição dos cabazes é decidida por cada cliente. Podem ser entregues de forma semanal, quinzenal ou até uma vez por mês. Podem ainda ser levantados na loja.
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