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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 7 de junho de 2022

Escassez de mão de obra preocupa cada vez mais os produtores de cereja

 A falta de gente para a colheita da cereja é cada vez mais um problema que assola os produtores.


Paulo Pires, presidente da Associação de Produtores de Cereja de Lamas, no concelho de Macedo de Cavaleiros, aldeia onde se concentra a maior produção transmontana, conta que já há quem tenha de recorrer a mão de obra estrangeira:

“É cada vez mais um problema pois quem anda na apanha já tem alguma idade e poucos são os mais jovens a trabalhar na agricultura, ou são casos pontuais.

Aqui na aldeia já há várias pessoas que têm de recorrer a mão de obra estrangeira para conseguir fazer a apanha da cereja.”

Até porque ao contrário do que acontece em outras culturas agrícolas, nesta a colheita não é possível sem a mão humana:

“Penso que continuará a ser durante muitos anos um processo manual dada a sua sensibilidade, é um fruto delicado que tem de ser colhido com alguma sensibilidade, e não existe para já equipamento que possa substituir a mão de obra.”

A aldeia de Lamas voltou a promover a cereja com a feira e festa que lhe é dedicada e que há dois anos não acontecia devido à pandemia.

Apesar de este ano o tempo ter prejudicado a produção de cerejas, que em algumas variedades teve uma quebra de mais de 60%, fruto não faltou assim como outros produtos:

“Temos cereja, azeite e ginjinha caseira.

Se a cereja for certificada vai ser mais conhecida e vai atrair mais pessoas à feira.”

“Tenho mel, casulas secas, azeite e de tudo que a horta dá.”

“Todos os produtos que tenho são artesanais que faço em casa, em Podence, como licores e produtos alusivos aos caretos.

A pandemia foi muito má para a economia.”

A cereja esteve em destaque na aldeia de Lamas durante os dois dias do fim de semana.

Escrito por ONDA LIVRE

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