Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Fiz no coração um ninho onde guardo como tesouros os sorrisos abertos que apenas a mim pertenciam.
Braços pequeninos que me enlaçavam e abraçavam, e aquelas vozes que eram apenas minhas, um mundo, o infinito onde apenas nós cabíamos!
À noite, adormecíamos nos nossos torvelinhos, e o medo não existia na extática doçura dos lençóis.
Tínhamos o coração cheio de rosmaninho, e na estrada tracejada de quimeras, havia flores bizarras nos canteiros que floresciam em surdina.
Somos filhas dos montes, das águas das fontes, e das límpidas correntes.
Fomos folhas de outono, andorinhas de primavera e searas de verão.
Hoje, em laivos sombrios, numa guerra infinita, com o corpo febril e olhar cansado, aguardamos o futuro que Deus para nós tem já tracejado.
Braços pequeninos que me enlaçavam e abraçavam, e aquelas vozes que eram apenas minhas, um mundo, o infinito onde apenas nós cabíamos!
À noite, adormecíamos nos nossos torvelinhos, e o medo não existia na extática doçura dos lençóis.
Tínhamos o coração cheio de rosmaninho, e na estrada tracejada de quimeras, havia flores bizarras nos canteiros que floresciam em surdina.
Somos filhas dos montes, das águas das fontes, e das límpidas correntes.
Fomos folhas de outono, andorinhas de primavera e searas de verão.
Hoje, em laivos sombrios, numa guerra infinita, com o corpo febril e olhar cansado, aguardamos o futuro que Deus para nós tem já tracejado.
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