O JN avançou que as pessoas eram aliciadas a trabalhar por 30 euros por dia, mas trabalhavam até 13 horas por dia, sem folgas e eram mal alimentadas
Tomavam banho de água fria e dormiam trancados em pocilgas e currais. Este caso remonta a 2016, quando a polícia espanhola pôs fim à exploração, que durava há cinco anos.
O homem, de 51 anos, começou esta semana a ser julgado por 57 crimes de escravidão, sequestro e coacção, mas a mulher e o filho, também envolvidos, estão em fuga.
De acordo com a acusação, os trabalhadores eram mal alimentados, sofriam de violência física e psíquica e nunca receberam o prometido, tendo rendido perto de meio milhão de euros a esta família.
Em tribunal, o homem negou as acusações, referindo que lhes enchia a arca de “carne boa e peixe”, que “pagou sempre” e que até adiantava dinheiro. Quanto a serem fechados, disse que só o fazia porque alguns iam “para os copos” durante a noite e “não trabalhavam no dia seguinte”.
Escrito por Brigantia
Sem comentários:
Enviar um comentário