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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

UM NATAL FEITO DE SONHO

Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")

Pinto um sorriso no rosto esbranquiçado
Coloco colírio nos olhos avermelhados
Um batom castanho nos lábios de outono, e na inocente ilusão, exteriorizo um sonho!
Calço uns sapatos cor do fogo, visto um vestido da cor do céu e saio pra a rua.
Olho de perfil para beleza da lua.
Estendo os braços que escorrem poesias, 
 e a alma fica leve, e nua.
Uno pontes rotas, sobre rios turvos, onde se banham almas solitárias.
Arrasto violinos que gemem melodias, e na minha ingénua confiança, construo um natal de fantasias.
Embrulho sonhos com fitas coloridas, meto-os em caixas de marfim, e a paz nasce, num mundo de igualdade
Sem cor, sem raça nem dor, onde a alegria mora em casas feitas de magia e o amor enfeita janelas e varandas num planeta azul, sem guerra e sem maldade.

Maria da Conceição Marques
, natural e residente em Bragança.
Desde cedo comecei a escrever, mas o lugar de esposa e mãe ocupou a minha vida.
Os meus manuscritos ao longo de muitos anos, foram-se perdendo no tempo, entre várias circunstâncias da vida e algumas mudanças de habitação.

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