Segundo apontou um estudo da Deco Proteste, os medicamentos não sujeitos a receita médica custam menos nos hipermercados e nas parafarmácias, comparando com as farmácias. Esta tendência regista-se desde 2007.
A Deco Proteste criou um cabaz com 26 medicamentos não sujeitos a receita médica e, a partir dele, conseguiu concluir que nas farmácias o preço chega a ser 14% mais caro do que nos outros espaços. Refira-se que, em 2018, as farmácias vendiam os medicamentos sem receita médica, em média, 9% mais caros do que os hipermercados e nas parafarmácias. Em cinco anos houve, assim, um aumento de 5% de diferença entre os espaços.
O estudo assume que, em média, o cabaz de 26 medicamentos custa 218 euros nas grandes superfícies. Nas parafarmácias custa 232 euros e nas farmácias de 245 euros. Nas farmácias online é ainda mais caro. Custa 252 euros.
Conforme aponta ainda o estudo, em alguns casos é possível poupar 3 euros numa embalagem de medicamentos. O Nasorhinathiol, um medicamento não sujeito a receita médica, indicado no alívio sintomático da congestão nasal, em casos de rinorreia e associada a estados gripais e constipações, custa 6 euros e 89 cêntimos no hipermercado e 9 euros e 51 cêntimos na farmácia.
Os 26 medicamentos custam 196 euros em Bragança. É o distrito em que custam menos. Já em Beja é onde custam mais.
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