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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 9 de junho de 2023

Picote está a receber XVIII edição dos Encontros da Primavera com tema ligado ao mundo subterrâneo

 A aldeia de Picote, no concelho de Miranda do Douro, está a receber a décima oitava edição dos Encontros da Primavera, Antropologia, Cinema e Sentidos


Esta iniciativa, que começou ontem e termina no sábado, é muito mais do que um encontro científico, já que nele há espaço para a partilha de saberes através de muitas formas, nomeadamente palestras e conferências, concertos, conversas, residências artísticas e visita a exposições.

Segundo contou Jorge Lourenço, presidente da Frauga, uma das associações organizadoras, este ano o tema dos encontros é o mundo subterrâneo. “Os Encontros da Primavera são um evento que se realiza há 18 anos, ainda quando o polo da UTAD aqui estava. É um encontro ligado com a antropologia, cinema e sentidos, em que vamos tendo várias temáticas todos os anos e que desde há quatro anos incluímos as residências artísticas. Este ano o tema são as paisagens subterrâneas, já que estamos de uma terra com barragens, com tudo aquilo que está associado ao mundo subterrâneo”.

E ao longo destes dias não falta o que fazer em Picote. Os encontros são abertos a toda a gente e contam com a participação dos habitantes da aldeia, pois sem este contributo nada fazia sentido, admite Jorge Lourenço. “Vamos ter palestras, caminhadas nocturnas. concertos, cinema e o envolvimento da comunidade local, pois de outra forma não fazia sentido. Às vezes, estas acções parecem elitistas mas não são. São abertas a toda a população. Obviamente que, muitas vezes, em função das actividades que temos, as pessoas acabam por aderir menos, nomeadamente a palestras, mas a actividades culturais, como concertos e cinema, acabam por aderir. O resultado é positivo”.

Os encontros dão uma nova visão sobre o mundo rural. “Para a região isto é importante porque aqui trazemos um evento ligado à investigação e damos também uma visão diferente do mundo rural”.

Hoje, por exemplo, há uma visita aos painéis de Pedro Calapez, no interior da barragem de Picote. A visita é guiada pelo próprio artista plástico. À noite há cinema documentário. Amanhã há um jantar comum e há um concerto de jazz.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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