«Dom Deniz pela graça de Deos Rey de Portugal e do Algarve.
A vos Joham Fernandes tabelliom e meu pobrador de Vila Frol saude. Sabede que eu a requimento dos do concelho dessa Vila Frol sitar fiz perante mym o concelho da Torre de Meencorvo por razom da fortaleza que mandei fazer em essa vila da Torre de Meencorvo; e porque eu mandey que metesedes as terças das eigrejas de Vila Frol primeyramente e depois que er metesedes as terças da Torre de Meencorvo na fortaleza de Vila Frol os quaes parecerom perante mym a dya que lhys foy posto por Avram Martinz procurador da Torre de Meencorvo e por Migueel Martinz procurador de Vila Frol; e eu ouvi as partes e tivy por bem e mando que porque e mays fronteyra a Torre de Meencorvo e logar que se deve mays aguardar que se faza antom essa fortaleza que a de Vila Frol ata que seja feita que metades y as terças das eigrejas de Vila Frol ata que essa fortaleza seja ensimada ca entendo que sera a meu serviço mays e aproveitamento da terra; e depois que for feita er mando outrosy que as terças das eigrejas da Torre de Meencorvo que as metam en essa fortaleza de Vila Frol ata que seja feita; e assy mando a vos tabelliom e pobrador que façades comprir esta carta asy como eela e conteudo se nom a vos me tornarey (...). Em testemunho desto dey a esse concelho da Torre de Meencorvo esta carta.
A vos Joham Fernandes tabelliom e meu pobrador de Vila Frol saude. Sabede que eu a requimento dos do concelho dessa Vila Frol sitar fiz perante mym o concelho da Torre de Meencorvo por razom da fortaleza que mandei fazer em essa vila da Torre de Meencorvo; e porque eu mandey que metesedes as terças das eigrejas de Vila Frol primeyramente e depois que er metesedes as terças da Torre de Meencorvo na fortaleza de Vila Frol os quaes parecerom perante mym a dya que lhys foy posto por Avram Martinz procurador da Torre de Meencorvo e por Migueel Martinz procurador de Vila Frol; e eu ouvi as partes e tivy por bem e mando que porque e mays fronteyra a Torre de Meencorvo e logar que se deve mays aguardar que se faza antom essa fortaleza que a de Vila Frol ata que seja feita que metades y as terças das eigrejas de Vila Frol ata que essa fortaleza seja ensimada ca entendo que sera a meu serviço mays e aproveitamento da terra; e depois que for feita er mando outrosy que as terças das eigrejas da Torre de Meencorvo que as metam en essa fortaleza de Vila Frol ata que seja feita; e assy mando a vos tabelliom e pobrador que façades comprir esta carta asy como eela e conteudo se nom a vos me tornarey (...). Em testemunho desto dey a esse concelho da Torre de Meencorvo esta carta.
Dante em Beja dez e sete dyas de Novembro. El rey o mandou (...) era de mil trezentos trinta e tres anos» (160).
----------
(160) Copiado de um pergaminho existente no Arquivo da Câmara Municipal de Moncorvo. Por brevidade, quando tivermos de nos referir aos documentos deste Arquivo diremos simplesmente: Pergaminhos de Moncorvo. Viterbo tirou deste documento elementos para os artigos «Castellatico» e «Pobrador del-rei» do seu Elucidário.
----------
MEMÓRIAS ARQUEOLÓGICO-HISTÓRICAS DO DISTRITO DE BRAGANÇA
Sem comentários:
Enviar um comentário