Não vão faltar oficinas, exposições e palestras, mas o momento alto acontece com a queima do mascareto, no castelo de Bragança. Este ano será uma Filandorra gigante, explica Luís Canotilho. “A figura é uma Filandorra gigante que quando os caretos de Salsas, descobrem o rosto, que é uma renda, percebem que é uma figura mítica, que existe sempre neste conflito entre o sagrado e o profano nestas festas de Inverno, que é o diabo, e volta a vir o Santo Estevão em protecção dos caretos de Salsas”.
A bienal acontece há mais de duas décadas. O presidente da câmara de Bragança, Hernâni Dias, realça o papel do município na preservação das tradições. “O balanço é muito positivo. É uma vertente cultural muito importante”.
No entanto, o autarca diz que tem havido uma massificação deste tipo de eventos, o que os leva a repensar na maneira como que está organizado e até na possibilidade de ser feito em colaboração com outras autarquias. “É necessário haver algum diálogo sobre
esta matéria para que as coisas possam acontecer de forma articulada, ponderada, devidamente coordenada para não haver problemas”.
A Mascararte, Bienal da Máscara, acontece entre 23 e 25 de Novembro, em Bragança e este ano com o objectivo de enaltecer o papel da mulher nas tradições, promovendo a igualdade de género.
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