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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 14 de novembro de 2023

Preço do azeite vai rondar ou ultrapassar os 10 euros por litro em ano de campanha média na região

 Na região, os produtores também têm que subir ao preço do produto porque a campanha, este ano, não vai ser péssima, mas ainda não dá para recuperar, depois de um 2022 desastroso


O preço do azeite vai chegar aos 10 euros por litro ou ultrapassar. Isto deve-se à situação de seca em Espanha. O país vizinho é o que mais produz no mundo e por isso marca o preço nos mercados.

Os produtores da região têm vindo a aumentar ao preço do produto e este ano estão a ponderar voltar a fazê-lo já que, além de o azeite subir em todo o mundo, por cá, a campanha de 2023 é apenas média. “No início da campanha do ano passado, os cinco litros de azeite, custavam 26 euros. Este ano chegou aos 45/46”, disse Adrião Rodrigues. “Ainda não comecei a campanha, por isso ainda não sei que custos de produção que vou ter. Há muitos custos inerentes à produção e esses custos têm que se incorporar. Só depois de saber o custo disso é que posso saber o que fazer. Quem produz tem de vender para ganhar dinheiro”, referiu Hugo Santos. “Tem vindo a subir fruto da má campanha do ano passado. Esta campanha é média e a do ano passado foi péssima, não dá para equilibrar. O nosso preço também sobe porque há também muitos custos de produção, que têm vindo a subir recentemente”, disse João Menéres.

Francisco Vilela, da Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro, assume que o aumento não se deve, sobretudo, à inflação, mas sim à falta de produção e diz que, mesmo com a subida de preço, os produtores não estão a lucrar. “Mesmo que o azeite duplicasse de preço, o que acontece é que se os agricultores estão a produzir, sensivelmente, metade daquilo que conseguem produzir, tendo em conta aos aumentos dos custos de produção, não estão a conseguir melhorar o seu rendimento. É provável que o azeite se mantenha numa cotação elevada em relação ano anterior mas, mesmo assim, inferior”.

A campanha, este ano, que, para alguns produtores, já começou e para outros está prestes a arrancar, não será muito boa, mas é melhor que a do ano passado. “É uma campanha com pouca azeitona. Devido às condições climatéricas dos últimos dias, os azeites verdes serão tardios e há azeitona a cair, devido ao vento forte que se tem feito sentir”, esclareceu Adrião Rodrigues, que disse que a qualidade será boa porque “não houve geadas nem oxidações”. “Este ano prevê-se, a nível de quantidade, um bocadinho melhor do que o ano passado, mas também vai ser de pouca quantidade. A nível de qualidade ainda é muito cedo para saber. Nós só vamos começar a campanha no fim do mês. Só nessa altura consigo saber se a qualidade é boa ou não”, esclareceu Hugo Santos. “O ano passado foi a nossa pior campanha de sempre e este ano estamos a arrancar. É um ano médio mas, comparando com o ano passado, é excelente. Prevemos ter boa quantidade”, referiu João Menéres.

De acordo com a DECO Proteste, o azeite foi o produto que mais aumentou de preço, no último ano, de entre o cabaz de bens essenciais que a associação monitoriza.

Uma garrafa de azeite virgem extra, de 750 mililitros, custava, em média, cinco euros e meio e agora custa mais de nove e meio.

Escrito por Brigantia
FOTO: Distintus
Jornalista: Carina Alves

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