O presidente da Câmara, João Gonçalves, explica que vão ser construídas casas novas e a previsão de custos foi atualizada. “Tivemos que fazer uma alteração à estratégia local de habitação, tanto para actualizar o valor que estava estimado na nossa estratégia, que já era de 2020, manifestamente desactualizado, mas também tivemos que mudar umas funções que preconizávamos. Em vez da aquisição, vamos construir, pelo menos temos essa pretensão, 30 fogos”.
Um prédio de 30 habitações vai ser construído nas imediações dos dois edifícios inacabados que a câmara não conseguiu comprar devido à insolvência da empresa construtora. “É perto de onde existem os dois edifícios inacabados, pertencentes a uma construtura do Tâmega, mas que não foi possível adquiri-los. Tínhamos a pretensão de os adquirir e acabar mas não foi possível sequer comprá-los e tivemos que alterar a nossa estratégia”.
Há oito habitações em Foz Tua que vão ser recuperadas para habitação social, mas cujos custos dispararam. “É uma questão de actualização de preços porque quando elaborámos a estratégia, em relação a essas oito habitações de Foz Tua, não tínhamos ainda qualquer estimativa de preço e, portanto, sinalizamos um valor, que era cerca de 150 mil euros. Neste momento, temos projecto de execução e apontamos para meio milhão de euros. Portanto, há aqui uma diferença substancial”.
Os custos subiram, sobretudo, devido à crise da inflação e às guerras em curso na Ucrânia e na Faixa de Gaza.
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