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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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segunda-feira, 25 de março de 2024

Projecto FoRES avaliou resiliência da paisagem na Baixa Lombada

 Propor estratégias para a gestão florestal e redução dos incêndios florestais na Baixa Lombada é o objectivo do projecto FoRES


Criado há um ano, os resultados foram apresentados na sexta-feira, no Brigantia EcoPark, em Bragança. Armando Pacheco, presidente da APATA, expressou entusiasmo em relação ao trabalho desenvolvido, apontando-o como o melhor projecto que apareceu até agora na floresta, visto que consegue fazer uma transformação da paisagem, sempre no sentido de a proteger dos incêndios. “Além de se conseguir fazer uma transformação da paisagem, sempre no sentido da protecção o fogo, temos a manutenção durante 20 anos destas áreas e desta forma, com este projecto das Áreas Integradas de Gestão da Paisagem, se poderá ter a nossa paisagem com alguma transformação, mas segura”, referiu.

Ao longo do último ano de pesquisas, David Carvalho, da Universidade de Aveiro, referiu que obtiverem um bom conhecimento sobre aquilo que existe e que pode ser implementado na Baixa Lombada para ajudar a tornar as paisagens mais resilientes.

Depois de estudados os vários cenários na região, garantiu que, aquele que funciona melhor para a Baixa Lombada é a boa gestão do pinhal. “Aquilo que a nossa investigação revelou é que o pinhal não gerido é o maior responsável pelo perigo de incêndio e pelo perigo de um incêndio se propagar muito rapidamente e consumir uma grande área de floresta”, explicou.

Já Rogério Rodrigues, do CoLAB ForestWISE, destacou a necessidade de existirem soluções sustentáveis e participativas entre a comunidade local, a academia e as associações da região. “Olhar para um território e perceber que ele deve ser alterado para que seja mais resiliente aos incêndios florestais, obriga a várias coisas. Temos de encontrar quais são as fórmulas que respondam aos interesses económicos, sociais e ambientais das pessoas. É e aí reside uma parte deste projecto. Essas respostas só são possíveis se houver participação activa da comunidade local, das entidades relevantes no território, das associações florestais”, frisou.

Um ano depois do projecto ter iniciado, o Workshop sobre a Resiliência da Paisagem em Cenários de Alterações Globais foi um marco importante no progresso das estratégias de gestão florestal no distrito de Bragança, num contexto de desafios cada vez mais prementes relacionados com as alterações climáticas e os incêndios florestais.

Escrito por Brigantia

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