Por: Carlos Pires
(colaborador do Memórias...e outras coisas...)
(colaborador do Memórias...e outras coisas...)
Quando
Quando, um dia,
formos iguais ao princípio,
porque um dia seremos iguais ao princípio,
deixo o coração numa cestinha de vime que minha avó entrelaçou
e dois beijos ao pé dele se a saudade precisar.
formos iguais ao princípio,
porque um dia seremos iguais ao princípio,
deixo o coração numa cestinha de vime que minha avó entrelaçou
e dois beijos ao pé dele se a saudade precisar.
Se fores tu a chegar depois de mim,
porque hás-de ser tu a chegar depois de mim,
Bebé,
fica o coração à tua entrega.
porque hás-de ser tu a chegar depois de mim,
Bebé,
fica o coração à tua entrega.
Dizem os sábios, os velhos sábios,
que no fim há um caminho de regresso a desviver o que andámos
e voltamos a reviver onde tudo começou.
que no fim há um caminho de regresso a desviver o que andámos
e voltamos a reviver onde tudo começou.
Quando, um dia,
Bebé,
se fores tu a chegar depois de mim,
ali mesmo ao pé do coração, numa cestinha de vime.
Bebé,
se fores tu a chegar depois de mim,
ali mesmo ao pé do coração, numa cestinha de vime.
Carlos Pires
(Textos de Gaveta, inédito)
(Textos de Gaveta, inédito)
Carlos Pires é natural de Macedo de Cavaleiros, tendo adoptado a pequena aldeia de Meles, onde crestou à solta nas férias grandes, como o seu verdadeiro berço. Como jornalista, fez parte das Redações do "Tempo", "Portugal Hoje", " Primeira Página", "Liberal", "Semanário" e da revista de economia "Exame" (de que foi editor).
Em Bragança, colaborou no semanário "Mensageiro de Bragança" (1970-72), tendo sido co-fundador do semanário "ÈNÍÉ - uma voz do Nordeste Português" (1975) e da publicação "Domus", da Casa de Cultura da Juventude de Bragança (1977-78).
Foi assessor de imprensa de Maldonado Gonelha, ministro da Saúde (1983-85).
Entrou para o Infarmed em fins de 2000, depois de ter sido assessor de imprensa da ministra Elisa Ferreira, nos dois governos de António Guterres, primeiro no Ministério do Ambiente, depois no Planeamento (1995-2000).
No Infarmed criou o Gabinete de Imprensa, tendo sido porta-voz da instituição durante mais de uma dúzia de anos.
Alguns aspetos marcantes: a iniciativa da realização de um curso para jornalistas (2001), ministrado por peritos do Infarmed, em que os principais órgãos de informação estiveram representados, sobre o ciclo de vida do medicamento; a elaboração do jornal da instituição, "Infarmed Notícias", trimestral (de que é coordenador/editor/redator); a edição especial de Janeiro de 2018, com 120 testemunhos sobre o INFARMED na altura conturbada da ideia controversa da sua deslocalização para o Porto (depois editada em livro); e ainda a publicação de um livro, editado pela Âncora, "Redondilhando", que nasce no seio da instituição e cujo prefácio foi assinado por Ernesto José Rodrigues.
Sem comentários:
Enviar um comentário