Estamos a chegar ao 50º aniversário do dia em que, interpretando os sentimentos do povo, os Capitães de Abril libertaram os portugueses de uma ditadura, repressiva e retrógrada e puseram fim a uma longa, injusta e inútil guerra colonial, que os ditadores impunham, recusando a procura de soluções políticas para o conflito que, teimosamente, diziam ser feito em nome de uma civilização ocidental e cristã, quando os próprios ocidentais e cristãos a repudiavam há muito tempo.
Uma libertação que abriu as portas à Democracia, para que os portugueses exercessem os mais elementares direitos de cidadania de que há muito estavam privados e que lhes garantiu que fizessem as suas escolhas políticas, que têm permitido que o país voltasse a ser respeitado na comunidade internacional e que caminhasse para a construção de uma sociedade mais livre, desenvolvida, justa e solidária.
Com aquele “dia inicial, inteiro e limpo” como se lhe referiu Sofia de Melo Breyner, abriram-se também as portas a uma intensa participação popular que, apesar das contingências e da complexidade do percurso então percorrido, permitiu a consolidação de um regime democrático e a construção de um Estado de Direito assente nas regras definidas numa nova Constituição, que pode ser vista como a maior das realizações dessa gesta popular, que os libertadores possibilitaram, acarinharam e defenderam.
Simultaneamente, estamos a chegar ao 42º aniversário de uma instituição – a Associação 25 de Abril – fundada pelos Militares de Abril que, dando continuidade à sua acção libertadora, se congregaram, chamando todos os cidadãos, nacionais ou estrangeiros, que se quisessem envolver na defesa e manutenção dos valores com que se haviam comprometido, perante Portugal e o mundo.
Hoje, vivemos tempos de incerteza e enorme preocupação, no que respeita a esses valores - Liberdade, Paz, Democracia, Justiça, Igualdade.
A instabilidade internacional e as guerras continuam muito activas e ameaçam alastrar, mesmo à nossa porta.
Novos ditadores estão no terreno ou ameaçam surgir no horizonte.
Os valores de Abril, que então floresceram em várias partes do mundo, estão ameaçados, não só em Portugal, mas também em muitas outras regiões.
É, por isso, que a Associação 25 de Abril sente necessidade de reafirmar, nesta evocação dos 50 anos do 25 de Abril e na prossecução da sua essência e natureza, que é imperioso assumirmos, com coragem e determinação, a luta pela defesa e manutenção da Liberdade conquistada nessa radiosa madrugada.
Liberdade que temos conseguido manter e da qual não abdicamos.
Liberdade essencial para prosseguir na sociedade democrática, que almejamos manter e que queremos mais livre e mais democrática, mas também mais justa, igual e solidária, em ambiente de Paz e de Progresso, o que só é possível se for suportada nos valores de Abril.
Uma libertação que abriu as portas à Democracia, para que os portugueses exercessem os mais elementares direitos de cidadania de que há muito estavam privados e que lhes garantiu que fizessem as suas escolhas políticas, que têm permitido que o país voltasse a ser respeitado na comunidade internacional e que caminhasse para a construção de uma sociedade mais livre, desenvolvida, justa e solidária.
Com aquele “dia inicial, inteiro e limpo” como se lhe referiu Sofia de Melo Breyner, abriram-se também as portas a uma intensa participação popular que, apesar das contingências e da complexidade do percurso então percorrido, permitiu a consolidação de um regime democrático e a construção de um Estado de Direito assente nas regras definidas numa nova Constituição, que pode ser vista como a maior das realizações dessa gesta popular, que os libertadores possibilitaram, acarinharam e defenderam.
Simultaneamente, estamos a chegar ao 42º aniversário de uma instituição – a Associação 25 de Abril – fundada pelos Militares de Abril que, dando continuidade à sua acção libertadora, se congregaram, chamando todos os cidadãos, nacionais ou estrangeiros, que se quisessem envolver na defesa e manutenção dos valores com que se haviam comprometido, perante Portugal e o mundo.
Hoje, vivemos tempos de incerteza e enorme preocupação, no que respeita a esses valores - Liberdade, Paz, Democracia, Justiça, Igualdade.
A instabilidade internacional e as guerras continuam muito activas e ameaçam alastrar, mesmo à nossa porta.
Novos ditadores estão no terreno ou ameaçam surgir no horizonte.
Os valores de Abril, que então floresceram em várias partes do mundo, estão ameaçados, não só em Portugal, mas também em muitas outras regiões.
É, por isso, que a Associação 25 de Abril sente necessidade de reafirmar, nesta evocação dos 50 anos do 25 de Abril e na prossecução da sua essência e natureza, que é imperioso assumirmos, com coragem e determinação, a luta pela defesa e manutenção da Liberdade conquistada nessa radiosa madrugada.
Liberdade que temos conseguido manter e da qual não abdicamos.
Liberdade essencial para prosseguir na sociedade democrática, que almejamos manter e que queremos mais livre e mais democrática, mas também mais justa, igual e solidária, em ambiente de Paz e de Progresso, o que só é possível se for suportada nos valores de Abril.
Por isso, reafirmamos 25 de Abril, Sempre!
Viva o 25 de Abril!
Viva Portugal!
Associação 25 de Abril
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