Bragança faz agora parte de um estudo que está a ser feito e que será apresentado em 2025, explica Gonçalo Alves, do Núcleo de Estudos e Políticas Territoriais da Agência para o desenvolvimento da Coesão. “Auscultar os diferentes parceiros, os principais actores da região, para perceber, tirar dados, informações. Esse estudo deverá estar concluído no começo de 2025. O objectivo era ouvir para podermos retirar pistas sobre o que está a acontecer, quais são as ambições, desejos e expectativas dos actores locais e perceber como desenvolver o nosso tipo de políticas que se adequem a este fenómeno”.
O presidente da CIM, Jorge Fidalgo, salienta que o combate à desertificação é um processo difícil, principalmente nos meios rurais. “Sabemos que é um processo muito difícil em alguns locais. Em concelhos mais pequenos, no mundo rural é muito difícil mas se conseguirmos, por exemplo, que os centros mais urbanos, sedes de concelho e de distrito possam absorver as pessoas que saem do mundo rural pelo menos ficamos com as pessoas no território”.
Por isso, uma das soluções passa por políticas públicas. “Não só politicas públicas locais mas, fundamentalmente, políticas públicas a nível central, que não tem olhado para este território”.
Na visita a Bragança, os membros da OCDE, da Agência para o Desenvolvimento da Coesão e da CIM visitaram o Brigantia Ecopark e o laboratório Colab More.
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