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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 21 de março de 2024

Frei Luís Eanes da Madureira, dom abade do mosteiro de Castro de Avelãs, autorizado por D. Fernando, arcebispo de Braga, empraza umas casas em Bragança sitas na rua que vai para o Postigo do Sol sendo testemunhas vários indivíduos de Bragança cujos nomes se apontam - Junho de 1463

 Em 1463 aos oito (não se percebe bem) de Junho estando juntos no mosteiro de Castro de Avelãs o «muito onrrado dom frey Luis Eanes da Madureira dom abbade do dito mosteiro», D. frei João de Mayõga [sic?] prior castreiro e frei João Vasco e dom João de Almada e dom Rodrigo Azeiro, monges do dito mosteiro, reunidos «ao soo de campoa tangida segundo seu custume» autorizados por carta de D. Fernando arcebispo de Braga, emprazaram em três vidas a Lourenço Eanes escudeiro, almoxarife do duque, morador na vila de Bragança e a sua mulher Margarida Machada, um pardieiro derribado de todo que o mosteiro tinha no terreiro da dita vila cerca da igreja de Santa Maria «tra’la ousia que esta ante as portas das casas de morada do dito Lourenço Eanes que parte de fundo com lagar dos filhos que forom de Diogo  Fernandes abade que foy de Santa Maria e de traz com rua Escusa [sic?] e com rua que vay pera o Pustigoo do Sol e em cima com adro de Santa Maria».
Como o pardieiro estava em terra e o dito Lourenço Eanes se comprometia a levantá-lo em casa, ficaria isento de pagar foro durante os dez primeiros anos e depois pagaria anualmente quinze reais brancos da corrente moeda de dez pretos o real.

Foram testemunhas: João de Morais e Álvaro Lopes escudeiros do dito dom abade e Luís Madureira filho do dom abade. Documento feito por tabelião público (294).
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(294) Pergaminho do Paço Episcopal de Bragança.
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MEMÓRIAS ARQUEOLÓGICO-HISTÓRICAS DO DISTRITO DE BRAGANÇA

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