Em 1463 aos oito (não se percebe bem) de Junho estando juntos no mosteiro de Castro de Avelãs o «muito onrrado dom frey Luis Eanes da Madureira dom abbade do dito mosteiro», D. frei João de Mayõga [sic?] prior castreiro e frei João Vasco e dom João de Almada e dom Rodrigo Azeiro, monges do dito mosteiro, reunidos «ao soo de campoa tangida segundo seu custume» autorizados por carta de D. Fernando arcebispo de Braga, emprazaram em três vidas a Lourenço Eanes escudeiro, almoxarife do duque, morador na vila de Bragança e a sua mulher Margarida Machada, um pardieiro derribado de todo que o mosteiro tinha no terreiro da dita vila cerca da igreja de Santa Maria «tra’la ousia que esta ante as portas das casas de morada do dito Lourenço Eanes que parte de fundo com lagar dos filhos que forom de Diogo Fernandes abade que foy de Santa Maria e de traz com rua Escusa [sic?] e com rua que vay pera o Pustigoo do Sol e em cima com adro de Santa Maria».
Como o pardieiro estava em terra e o dito Lourenço Eanes se comprometia a levantá-lo em casa, ficaria isento de pagar foro durante os dez primeiros anos e depois pagaria anualmente quinze reais brancos da corrente moeda de dez pretos o real.
Como o pardieiro estava em terra e o dito Lourenço Eanes se comprometia a levantá-lo em casa, ficaria isento de pagar foro durante os dez primeiros anos e depois pagaria anualmente quinze reais brancos da corrente moeda de dez pretos o real.
Foram testemunhas: João de Morais e Álvaro Lopes escudeiros do dito dom abade e Luís Madureira filho do dom abade. Documento feito por tabelião público (294).
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(294) Pergaminho do Paço Episcopal de Bragança.
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MEMÓRIAS ARQUEOLÓGICO-HISTÓRICAS DO DISTRITO DE BRAGANÇA
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