O provedor, Ricardo Pereira, diz que a obra foi pensada há 20 anos, a construção começou há 10, mas devido à falência do empreiteiro o esqueleto ficou a deteriorar-se. “Tivemos muitos problemas, com o abandono do empreiteiro, e tiveram que ser resolvidos, nomeadamente ao nível do direito, porque estava em tribunal”, explicou.
A obra vai ficar em quase três milhões de euros, foi candidatada a financiamento nacional e europeu, mas não se conseguiu. “Tentou-se tudo para obter financiamento, porque é uma obra com um custo bastante elevado, mas não se conseguiu. Não percebo porquê. A taxa de execução do PRR é tão fraca e depois numa obra que tem todas as condições, com todos os projectos, não se consegue o financiamento, não dá para entender. Já se gastou à volta de 600 mil euros até à fase em que está. Agora o custo base do concurso são 2,1 milhões de euros”, adiantou.
A misericórdia de Carrazeda vai ter de disponibilizar recursos próprios e contrair um empréstimo bancário para concretizar um projecto que é já muito necessário para o concelho. “Temos imensa gente à espera. Temos solicitações quase todos os dias para pessoas que precisam de apoio. Além disso, tem um lar que já tem bastantes anos, que também precisa de também necessita de ser recuperado”, frisou.
Espera-se que ampliação do lar da Misericórdia de Carrazeda de Ansiães, com capacidade para 60 pessoas, possa ser concluída antes do final de 2025.
A actual estrutura residencial para idosos tem capacidade para 50 idosos e já está a precisar de obras de beneficiação.
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