“Do lado português, as coisas estão a andar. A dificuldade era com a variante a Rio de Onor, com o ponto de entrega da obra a Espanha. Foi feito um trabalho excelente.
De uma forma simples, eu e o presidente da Junta de Freguesia reunimos com os responsáveis do lado espanhol e, nesse mesmo dia, tivemos, pela primeira vez, a noção daquilo que Espanha está a fazer. Têm o projeto todo feito e estão mais adiantados do que nós”, disse Paulo Xavier.
No entanto, do lado português, o projeto deverá estar pronto no final do ano.
“Se tudo correr bem, em dezembro poderá ser aberto o procedimento concursal. Estamos com dois meses de atraso. Em fevereiro, no máximo março, contamos fazer a entrega da obra”, admitiu o autarca brigantino.
Neste momento, a dúvida prende-se com o local em que a via do lado português entroncará na parte espanhola.
“Tínhamos três possíveis pontos de encontro e estamos a tentar encontrar o melhor para todos”, explicou Paulo Xavier.
Seca preocupa por causa da produção de castanha
Entretanto, o presidente da Câmara de Bragança admitiu, também, alguma preocupação com a situação de seca na região e o impacto que isso terá na produção de castanha deste ano.
“Os produtores não estão a prever um bom ano de castanha. Haverá uma quebra muito grande na produção. A chuva não se fez sentir no tempo certo e produtores vão ter alguma dificuldade com isso”, frisou.
Por isso, pensa em preparar um relatório da situação para o fazer chegar ao Governo.
“Depois de termos um panorama geral é que poderemos fazer um relatório do que é concreto e das zonas mais afetadas, para fazermos chegar ao Ministério da Agricultura, que é quem poderá dar uma ajuda nesse aspeto”, concluiu Paulo Xavier.
Qualquer coisa não está muito clara nisto! “Do lado português, as coisas estão a andar. A dificuldade era com a variante a Rio de Onor, com o ponto de entrega da obra a Espanha. Foi feito um trabalho excelente". Não querendo colocar em causa a "excelência" do trabalho feito e porque segundo declarações de Paulo Xavier- "neste momento, a dúvida prende-se com o local em que a via do lado português entroncará na parte espanhola. Tínhamos três possíveis pontos de encontro e estamos a tentar encontrar o melhor para todos”. Se os espanhóis estão mais adiantados (não nos surpreenderá) porque razão ainda não se concertou essa ligação? Será assim tão difícil chegar a uma solução que não protele ainda mais a materialização da obra? Também me parece algo demagógica a expectativa de lançar concurso no mês em que se conclui o projecto (no final do ano) e ter a obra adjudicada em Fevereiro ou Março!... Seria bom demais, e talvez um milagre divino!... Só esperamos que para o ano, que é ocasião de eleições autárquicas, não estejamos na mesma situação, por razões que a razão desconhece!...
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