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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 8 de outubro de 2024

Acordo de concertação social prevê que ministro da Agricultura recupere a tutela sobre as direções regionais de agricultura e a nomeação de um vice-presidente

 A Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, com sede em Mirandela, agora denominada Unidade Orgânica Regional, volta a ter como tutela o Ministério da Agricultura


Embora tenha sido integrada, pelo anterior Governo, na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, com a tutela da Coesão Territorial, agora o Governo de Montenegro voltou atrás e colocou as direcções regionais de agricultura no Ministério da Agricultura.

Pelo menos é o que consta do acordo de concertação social, assinado a semana passada, entre o Governo e os parceiros sociais, um deles a Confederação dos Agricultores de Portugal. “O que ficou acordado com o Governo, é que o Ministro da Agricultura recupera a superintendência e a tutela sobre esses organismos regionais”, salienta o presidente da CAP, considerando que esta alteração foi crucial para a avaliação “globalmente positiva” do acordo de concertação social e a consequente assinatura.

Uma alteração que Álvaro Mendonça e Moura entende ser "muito importante", porque “nós temos uma política agrícola comum negociada em Bruxelas e depois cada Governo dos Estados membros prepara o seu plano estratégico, mas que tem de ser executada e controlada no terreno e aquilo que o anterior Governo fez foi cortar a possibilidade do Ministério da Agricultura executar e controlar essa política no terreno e é isso que agora se recupera”, acrescenta.

O Presidente da CAP revela ainda que o acordo prevê a nomeação de um vice-presidente da CCDR para cada uma das antigas direções regionais de agricultura. “Será um vice-presidente responsável pela agricultura, proposto pelo Ministro, que permitirá participar nas discussões de tudo o que sejam CCDR’s e consegue-se por essa via um acesso do sector agrícola a outras verbas e uma nova ligação da agricultura à investigação, à ciência, à inovação, à economia, ao turismo, numa visão integrada do território e das suas gentes”, afirma Álvaro Mendonça e Moura.

Ainda assim, o líder da CAP diz ser necessário “monitorizar” no terreno a implementação destas medidas. “Uma coisa são as Leis, mas outra coisa é a sua implementação”, diz. “Temos de ver como é aplicado, porque já as antigas direções regionais tinham vindo a ser, intencionalmente, empobrecidas, quer em recursos humanos, quer em recursos materiais e é preciso dotar estes organismos destes recursos, sem isso, por melhor que seja, o esquema, depois as coisas não funcionam e ficará tudo na mesma”, adverte.

Por agora, ficou acordado com o Governo a devolução ao Ministro da Agricultura dos poderes de tutela sobre as CCDR's, no domínio da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, garantindo uma cadeia de comando hierárquica com o objetivo de executar a PAC, de apoiar os agricultores e produtores florestais e as suas associações no terreno, de forma adequada.

O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal espera que os diplomas legais relativos às medidas acordadas sejam assinados “nas próximas semanas”.

Escrito por Terra Quente (CIR)

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