Diana Martins está à espera do primeiro filho e deslocou-se propositadamente a Bragança, para as Jornadas da Grávida do Nordeste, porque tem muitas dúvidas.
A jovem de Chaves diz que é complicado ser-se grávida no Interior porque não há muita informação sobre o tema e, por isso, afirma que não podia perder as jornadas. “Tive de ser seguida no hospital privado porque a minha médica de família não conseguiu responder às dúvidas que eu tinha e, felizmente, encontrei uma obstetra no privado. Devia haver mais (iniciativas) e em vários sítios”, disse a grávida, que referiu que as maiores dúvidas são em matéria de transporte rodoviário dos bebés.
A ideia da criação das jornadas partiu da equipa da Farmácia Nova Central, em Bragança. Segundo a directora-técnica, notava-se, ao balcão, que as grávidas tinham várias dúvidas e, por isso, havia necessidade de as ajudar a informar-se. Micaela Pires diz que há alguns temas que despertam mais questões. “Sentimos muita necessidade na parte da segurança rodoviária. Esse é um tema que nos tem acompanhado desde a primeira edição. As grávidas têm muitas dúvidas. Quando saem da maternidade é-lhes explicado como é que se faz, mas depois sentem-se muito sozinhas. E também nas escolhas das cadeiras, como escolher, porque escolher uma e não outra. Depois, aquilo que nós também pretendemos trazer é temas que elas desconhecem, como por exemplo, quando as crianças nascem com as cabeças que não estão perfeitinhas, tal como a fisioterapia pélvica, são temas que não são falados nas aulas de preparação para o parto, por exemplo, mas que as grávidas desconhecem e nós queremos apresentar que há soluções”.
Diana Santos, formadora da BébeVida, esteve em Bragança para falar da preservação das células estaminais. Diz que há cada vez mais gente a preservar as células, apesar do custo, porque há, hoje em dia, mais facilidade em pagar.
Esta foi já a quarta edição das Jornadas da Grávida do Nordeste, que decorreu no sábado, no Hotel São Lázaro, em Bragança. As jornadas reuniram pouco mais de 20 grávidas nas duas primeiras vezes que aconteceram mas a adesão está a crescer. No ano passado já se juntaram 45 e este perto de 70.
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