Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Agricultores queixam-se que seguros não cobriram prejuízos causados pelo mau tempo da semana passada

 A maçã, a castanha e a azeitona foram das culturas mais afectadas na região pelo mau tempo da semana passada


Agora, no rescaldo dos estragos, os agricultores queixam-se dos seguros, que são fracos e não cobrem este tipo de situações.

José Reixelo é produtor de maçã há mais de 20 anos. Tem cerca de 40 hectares desta cultura em Carrazeda de Ansiães. Quando a intempérie lhe varreu os pomares, andava a apanhar a maçã Golden. 30 a 40% da que ainda estava nas árvores caiu ao chão.

O agricultor tem seguro, mas não cobre o que aconteceu e, por isso, terá de arcar sozinho com o prejuízo. “A única cobertura do seguro é do granizo e da geada. As coberturas são as que me são propostas, não sei se vem já do Governo”, criticou.

Os prejuízos para este agricultor não se resumem só à fruta. “Caíram-me cerca de 300 árvores. Todos os anos há vento, caem umas maçãs, mas não é nada como agora”, vincou.

Luís Reis tem cerca de 100 hectares de olival no concelho de Macedo de Cavaleiros. O mau tempo atirou centenas de quilos de azeitona ao chão. O agricultor estima que o prejuízo seja de cerca de um milhão de euros, o que corresponde a uma perda de 30 a 40% de produção.

O agricultor também tem vários seguros mas lamenta que de pouco sirvam. “Vamos fazendo, porque somos obrigados a fazer nalgumas campanhas e quando fazemos alguns projectos e depois quando vamos reclamar ao seguro, nunca ajuda o que deveria ajudar. Não pagam o prejuízo que o agricultor tem”, lamentou.

Por isso, considera que o Governo deveria estruturar melhor os seguros.

E perante a maior frequência de fenómenos climáticos adversos e extremos que se tem verificado, a Confederação dos Agricultores de Portugal já reiterou a “necessidade de revisão do sistema de seguros para a actividade agrícola” para “contemplar e garantir” cobertura do capital produtivo em situações como esta.

A CAP já demonstrou também solidariedade para com os agricultores afectados pela tempestade e alerta para a necessidade de o Governo “proceder à avaliação técnica e económica dos estragos em causa com máxima prioridade”, garantindo assim a “disponibilização célere dos devidos apoios aos agricultores”.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

Sem comentários:

Enviar um comentário