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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Laboratório MoreCoLAB de Bragança estuda águas do bagaço de azeitona para combater seca no Algarve

 As águas do bagaço de azeitona podem ser usadas para combater a seca no Algarve


A investigação do laboratório MoreCoLAB, em Bragança, vai focar-se na produção de alimentos, na gestão da água e na produção de energia, de forma circular e sustentável.

Alexandre Gonçalves, coordenador científico do laboratório explicou que a água será retirada do bagaço da azeitona de forma faseada. “Somos responsáveis por montar esta unidade industrial, onde vamos receber o bagaço de azeitona, vamos separar a fase líquida, depois separamos a gordura e fazemos os processos de tratamento da água recuperando os compostos fenólicos, que serão para a indústria cosmética e a água tratada vamos fornecê-la aos sistemas de pressão agrícola que temos dentro do demonstrador que ocupa cerca de seis hectares”, disse.

O objectivo é armazenar a água numa lagoa de irrigação que depois, será distribuída para produtores locais que se encontrem à volta do demonstrador. “Vamos ter painéis fotovoltaicos a produzir energia solar e por baixo desta instalação vamos ter produção de vegetais. Toda a produção alimentar deste projecto vai ser dada a instituições de caridade ou a escolas, mas o objectivo é que esta água seja reservada numa lagoa e depois pode ser distribuída a produtores locais, nomeadamente abacate, laranjeiras, amendoal, hortícolas”, referiu.

Embora o projecto se aplique no Algarve, Alexandre Gonçalves garante que pode vir a ser implementado na região.

Alguns parceiros defenderam que a unidade demonstradora fosse implementada em Portugal. Portimão foi a cidade escolhida.

O projecto envolve 26 parceiros, de nove países, num investimento de 11,5 milhões de euros, dos quais cerca de 9 milhões são financiados pela Comissão Europeia e mais de 3 milhões pelo laboratório brigantino. Este projecto está agora na fase de implementação e prevê-se que todas as unidades estejam a funcionar em 2027.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Cindy Tomé

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