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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Actualização do parcelário atrasado

Os agricultores portugueses podem vir a perder 600 milhões de euros de ajudas comunitárias.Tudo por causa do atraso na actualização do parcelário agrícola que determina o pagamento dos subsídios previstos no Regime de Pagamento Único aos agricultores.As correcções têm de ser feitas até ao final do ano, uma vez que a Comissão Europeia só transfere para Portugal as verbas previstas nesse Programa, depois desse processo estar concluído.  O país terá de fazer num curto espaço de tempo o que a Comissão Europeia anda a pedir a Portugal desde 2004, que é a revisão da base de dados fundamental para a atribuição de ajudas directas aos agricultores. Mariana Ramos, dirigente Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) em Mirandela, diz que este trabalho exige rigor e tempo.“Este trabalho de correcção e revisão parcelar é um trabalho que exige tempo e rigor por parte dos técnicos e há situações em que é muito difícil identificar limites e ocupações de solo e teme-se que não se consiga cumprir os prazos” refere a responsável.E acrescenta que a região de Trás-os-Montes é uma região crítica em termos de parcelário. “Nós estamos numa zona em que a área de parcelas é baixa e isso torna o trabalho mais difícil para poder ser rigoroso”. Luís Caeiro, técnico da CAP diz que só se chegou a esta situação devido à falta de vontade política.
“O parcelário começou em 1999. Esteve nas organizações de agricultores um ou dois anos e depois foi passado para o Ministério da Agricultura que falhou na vontade e empenhamento para fazer o melhor possível” considera.Alinhando pelo mesmo diapasão, Francisco Pavão, dirigente da Associação dos Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro, dá mesmo o nome ao suposto responsável por esta situação.“Faltou vontade política para entregar este trabalho a quem verdadeiramente trabalha no terreno que são as associações” afirma. “O ministério assumiu aquilo como só deles mas sabemos as consequências de este trabalho não ser feito por isso estamos cá para assumir, mas isto devia ter sido entregues desde o início”.
O prazo para a actualização do parcelário agrícola termina já no final deste ano.
Escrito por CIR

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