Segundo disse, esta é a grande mais-valia destas duas obras que, juntas, representam um investimento de quase 300 milhões de euros. E os trabalhos acabaram dois meses e meio antes do período previsto.A inauguração decorreu em Picote, no concelho de Miranda do Douro, numa cerimónia que o ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, abandonou tão depressa como tinha chegado: de helicóptero e sem respostas aos jornalistas.
Mesmo assim ainda conseguiu arranjar tempo na sua agenda para um pequeno discurso em que elogiou este tipo de empreendimento e o seu papel para o Interior do país.“Investimentos como este são bem-vindos. Geram riqueza e coesão social. E vai ser muito importante para esta região, porque é este tipo de políticas que tem de estar na nossa agenda, porque o Interior está hoje desertificado, enquanto o litoral tem população a mais, sem ter ganho qualidade de vida”, frisou o ministro.
Quanto às polémicas pinturas da barragem de Bemposta e aos painéis de Picote, Manso Neto, da EDP, diz que gostos não se discutem e que, por ser uma mera questão artística, não foi consultado o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade. “Nem tinha de ser. Isto é uma intervenção artística. É uma questão de gosto. Isto (de Picote) é magnífico.
O outro tem uma marca muito forte. O que foi pintado foi o betão, não foi a rocha. É uma questão de gosto e não tínhamos de consultar” o ICNB, explicou Manso Neto.Mesmo assim, a cerimónia, que inicialmente estava prevista para Bemposta, decorreu, afinal, em Picote.Em termos eléctricos, estas duas obras vão permitir o abastecimento a 120 mil pessoas, o equivalente à quase a totalidade do distrito de Bragança. Em Bemposta, vai aumentar-se a produção de energia em 80 por cento e em Picote em mais do dobro, cerca de 125 por cento.
Escrito por Brigantia (CIR)
in:brigantia.pt
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