A recolha de resíduos aumenta os custos às oficinas de reparação de automóveis em tempo de crise. Quem o diz é Ricardo Ferraz, da Associação Nacional do Ramo Automóvel. O responsável esteve ontem em Bragança para alertar os profissionais do sector sobre as obrigações legais a que estão sujeitos.
Ricardo Ferraz lembra que a fiscalização está mais apertada e um dos principais problemas dos empresários é o aumento dos custos com a recolha de resíduos.
Ricardo Ferraz lembra que a fiscalização está mais apertada e um dos principais problemas dos empresários é o aumento dos custos com a recolha de resíduos.
“Uma empresa que há 10 anos atrás não gastava dinheiro nenhum para a recolha de resíduos e provavelmente até poderia receber por vender óleos, baterias, etc. Actualmente se for uma empresa média, que faça uma recolha por ano pode ter um custo de 300, 400, 500 euros, depende do volume de negócios”, constata o responsável.Entre os empresários do ramo automóvel as opiniões dividem-se. Enquanto Rogério Diz afirma que o maior problema das oficinas é encontrar empresas certificadas para recolha diferenciada de resíduos.
Jorge Tiago garante que consegue separar e encaminhar cerca de 95 por cento dos resíduos produzidos. “A única empresa que anda aí que faz recolha de lixos é a empresa dos óleos. Não conheço mais nenhuma empresa que faça recolha de outros resíduos. Se não entregamos os resíduos nos locais próprios, por desconhecimento, estamos sujeitos a coimas”, teme Rogério Diz. “Eu entrego os resíduos a firmas certificadas e não tenho problemas de maior. Tenho avenças com empresas. Consigo separar na ordem dos 95, 97 por cento dos resíduos”, garante Jorge Tiago. Já o vice-presidente da Câmara de Bragança afirma que os proprietários das oficinas estão mais sensibilizados para proteger o Ambiente. Rui Caseiro salienta que já não é frequente encontrar amontoados de pneus nas bermas das estradas como há uns anos atrás.“O sector automóvel tem tido um bom comportamento. Hoje já não encontramos como há anos atrás se via um pneu na rua, encostado num terreno. Houve uma evolução significativa e hoje não encontramos esses resíduos que antes eram abandonados em qualquer local”, realça Rui Caseiro. A Associação Nacional do Ramo Automóvel a esclarecer os empresários sobre as obrigações legais no sector, numa altura em que a fiscalização está mais apertada.
Escrito por Brigantia (CIR)
in:brigantia.pt
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