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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Bragança em risco de não ter água até ao Verão

Bragança está a enfrentar um dos piores períodos de seca de sempre e o abastecimento de água à cidade a partir do Verão pode estar comprometido. Ontem, a autarquia convocou uma conferência de imprensa em que anunciou que já se está a recorrer às reservas de água que deveriam assegurar os meses de Verão.
E o presidente da câmara diz que não há alternativas ao S. Pedro.“O nosso receio é que se não chover o suficiente nos próximos meses, durante o Verão não teremos água para o abastecimento público. É uma situação nova. Pela primeira vez, em pleno Inverno tivemos de iniciar a utilização de reservas que habitualmente só começamos a utilizar no mês de Junho”, disse.
 Reservas que também só duram quatro meses.

 Nesta altura, a água armazenada na barragem da Serra Serrada, em Montesinho, é o único ponto de abastecimento disponível. E já só está a 80 por cento da sua capacidade.Jorge Nunes avisa que a situação pode vir a ficar catastrófica.
“Se não chover o suficiente, é certo que não teremos água armazenada para garantir o abastecimento de água no Verão. Estaríamos confrontados com uma situação catastrófica.”
Em Outubro, a operação montada com recurso aos bombeiros do distrito custou dez mil euros por dia, durante cerca de uma semana, mas assegurou apenas o equivalente aos gastos de água de um dia, ou seja, cerca de 7200 metros cúbicos de água.

 Gastos que, em Agosto, ascendem aos 12 mil metros cúbicos de água por dia.
Para assegurar o abastecimento diário à população em caso de ruptura, seriam necessários 60 camiões, 24 horas por dia, algo que a própria Autoridade Nacional de Protecção Civil já avisou não ter
capacidade de providenciar, até porque os custos ascenderiam quase a dois milhões de euros.
A autarquia já enviou uma carta aos munícipes dando conta da situação preocupante e iniciou medidas de contenção.
 “Há cinco meses que não fazemos rega de jardins, que já estão secos. E tem havido um controlo apertado da gestão da água. E temos um nível de perdas muito baixo. E com sensibilização aos consumidores, que têm tido uma atitude de cidadania e compreensão elevada.”

 Por isso, Jorge Nunes pede celeridade na resolução do problema da construção da barragem de Veiguinhas. O quarto estudo de impacto ambiental já esteve em consulta pública e aguarda agora um parecer positivo do Ministério da Economia.
 Nesta altura, a cidade depende apenas da boa vontade do S. Pedro. Em Janeiro, choveu apenas 20 por cento do normal para a época e em Fevereiro apenas seis por cento.Nos últimos dez anos, registaram-se os quatro anos mais secos de sempre, o que indica que a situação se tem vindo a agravar.

Escrito por Brigantia (CIR)
in:brigantia.pt

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