Cinco pessoas foram homenageadas pela Câmara Municipal de Bragança à margem da comemoração dos 548 anos de cidade.
A cerimónia decorreu segunda-feira no Teatro Municipal e atribuiu a Medalha de Mérito também a Hirondino Fernandes, o autor da “Bibliografia do distrito”. A mesma medalha foi atribuída também a Eduardo Vera-Cruz, descendente de transmontanos, director da Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa. Uma forma de reconhecer a cooperação que esta Universidade tem tido com a autarquia na organização do Curso de Direito e Interioridade. Eduardo-Vera Cruz já tinha sido convidado para várias homenagens mas esta, em Bragança, foi a única que aceitou.
“Aceitei esta homenagem porque entendi que era a Faculdade que estava a ser homenageada”, diz.
Já o Prémio “Município de Bragança”, atribuído através de concurso, distinguiu três personalidades. Fernando Martinez Maíllo, presidente da Diputación de Zamora, por promover a cooperação transfronteiriça.
Luís Braga da Cruz que, no entender do júri, também contribuiu para essa cooperação enquanto presidente da Comissão de Cordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N). E Helena Genésio, pelo contributo para a cultura da cidade.
Directora do Teatro Municipal de Bragança desde que este abriu ao público, em 2003, Helena Genésio confessa que está mais habituada aos bastidores do que a pisar o palco.
E admite que não estava à espera desta distinção.
“Não nunca estamos à espera e a minha homenagem é ter público em todos os espectáculos.”
A comemoração do dia da cidade terminou com a actuação de Dulce Pontes, que recentemente se mudou para Bragança.
Além do espectáculo intitulado “Portos de Abrigo”, a cantora apresentou dois temas inéditos, no estilo de Tango, que fazem parte do seu novo trabalho.
Escrito por Brigantia (CIR)
in:brigantia.pt
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