A gente jogava às vezes com um palmo de lama em cima”, recorda. O projecto foi executado pela investigadora Rosa Cadime. Informação não faltou, desde os jornais da terra às fotografias de antigos atletas. O problema era mesmo a falta de identificação dos documentos.Mas, no final, até resultados foi possível recordar.Rosa Cadime, que já gostava de futebol, diz que, agora, gosta ainda mais. “Nós não imaginamos os sacrifícios iniciais das pessoas que trabalhavam para o clube. Por exemplo, houve jovens que saiam a meio da tarde e só chegavam de madrugada ao Porto.
Terem que empurrar os carros porque ficam atolados e uma série de histórias engraçada. Toda esta gente construiu um clube pelo gosto ao clube, desde os dirigentes até aos atletas”. Para Manuel Martins, o presidente do clube, este livro pode ajudar a aproximar a cidade do clube. “A cidade de Bragança merece um clube muito mais forte. Acho que temos povo para termos muita mais gente a apoiar-nos não só aos domingos mas todos os dias”, afirmou.
Foram impressos 500 exemplares deste livro sobre o Grupo Desportivo de BragançaAinda nos livros, mas numa outra vertente, a da língua portuguesa, foi também apresentada uma obra sobre a evolução do português até 1910.Esta perspectiva histórica foi reunida num livro por uma professora da Escola Superior de Bragança (ESEB).
“O Ensino do Português” foi publicado pela Imprensa da Universidade de Coimbra e apresentado esta terça-feira na ESEB. Maria Luísa Carvalho, professora nesta escola, explica que apesar das mudanças que a língua portuguesa tem vindo a sofrer, este livro é importante porque regista momentos inalteráveis da evolução da língua.“Este trabalho já tem dez Anos e foi agora editado.
O que o torna publicável é o facto de serem dados históricos que o tempo não altera, manteve-se por isso alguma actualidade”, referiu.Um livro destinado sobretudo a professores e estudantes da área.
Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt
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