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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Vinhais recria tradição única

Vinhais recria hoje uma tradição única no país. A morte e os Diabos voltam a sair à rua em plena Quarta-feira de Cinzas. Um ritual que se perde no tempo, como explica Roberto Afonso, vereador da cultura.
 “Desde sempre, desde que há memória, há a tradição da Quarta-feira dc Cinzas com a morte. No final do século XIX foram introduzidas na tradição outras figuras:os diabos. Desde essa altura, por volta de 1890, até à actualidade, a morte faz-se acompanhar por diabos. Daí que esta tradição se chame Quarta-feira de Cinzas – Dia da Morte e dos Diabos”.
As ruas da Vila são invadidas por dezenas de populares vestidos de diabos. À tarde é recriado o assalto a uma casa de onde são raptadas raparigas. Depois de conduzidas pelo centro histórico,     estas personagens rezam junto ao pelourinho. Há quatro anos que a Câmara Municipal de Vinhais reaviva esta tradição. Uma forma de muitos vinhaenses tirarem o traje de diabo da gaveta. “Há muita gente que tinha já há muitos anos os fatos guardados em gavetas.
Estes fatos são vermelhos, feitos de flanela. Nestes últimos anos tem-se recriado também um ritual de assalto a uma casa onde os diabos raptam raparigas, jovens indefesas, que são levadas à Pedra. A Pedra era um local no centro histórico onde, de joelhos, as raparigas raptadas deveriam dizer umas ladaínhas semi-pagãs”. 
Já em Bragança, a Academia Ibérica da Máscara e do traje recupera esta tarde uma tradição semelhante, intitulada “A Morte, o Diabo e a Censura”, perdida há mais de dez anos.


Escrito por Brigantia (CIR)
in:brigantia.pt

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