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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Verdes querem fim da barragem de Foz Tua

As obras da barragem de Foz-Tua devem parar imediatamente. É esta a posição defendida pelo Partido Ecologista “Os Verdes” depois dos acidentes de trabalho no local.
Dirigentes do partido estiveram ontem reunidos em Bragança com representantes da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) e da União dos Sindicatos. Manuela Cunha, dirigente dos “Verdes”, considera que a zona onde a barragem está a ser construída é naturalmente instável pela sua geologia, facto que é agravado pelos sucessivos rebentamentos nas rochas.“Já no primeiro acidente tinha havido um rebentamento feito naquela zona.

E isso foi-nos referido em todas as aldeias”, frisou, defendendo que as obras deveriam parar “devido à linha do Tua, por ser uma ameaça ao Alto Douro Vinhateiro, ameaça navegabilidade do Douro, não serve em termos energéticos e é mau para o endividamento do país”.Em menos de um ano, as obras da barragem já provocaram a morte a três trabalhadores, tendo outros oito ficado feridos. Manuela Cunha considera, no entanto, que a Autoridade para as condições do Trabalho não tem, condições para fazer o seu trabalho. Diz que os seis inspectores que a ACT tem no distrito não são suficientes.
E lembra que grande parte dos trabalhadores da barragem não é da região. As deslocações e a excessiva carga horária podem levar a um maior desgaste dos operários.“Enquanto houver ali estaleiros, têm de ter segurança”, frisa. Adriano Reis, dirigente da União dos Sindicatos, refere que esta entidade tem feito denúncias de situações de risco para os trabalhadores. Mas admite que os sindicatos do sector da construção civil deveriam apertar mais o cerco às entidades empregadoras.“Temos feito denúncias”, frisa.
O dirigente sindical reconhece que é impossível parar a obra. No entanto, concorda que a zona onde a barragem está a ser construída é uma zona de risco e, por isso, é urgente garantir a segurança dos trabalhadores.


Escrito por Brigantia (CIR)
in:brigantia.pt

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