Manuel Barros, novo diretor regional do Norte do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ), garantiu que a delegação brigantina não está em risco e que até foi reforçada por dois novos elementos, que transitaram da antiga delegação do Instituto do Desporto (ID). “De maneira nenhuma, pelo contrário, estamos a tentar criar novas funcionalidades num ambiente de recursos escassos”, afirmou esta manhã em Bragança.
No entanto, admitiu que os tempos são de racionalização e optimização de recursos. "Temos de fazer muito com pouco, porque a equipa de recursos humanos regional também é mais pequena”, realçou.
Em marcha está a reorganização e racionalização dos serviços, bem como dos métodos de trabalho a nível regional. “É preciso uma grande criatividade, mas temos grandes capacidades para fazer protocolos e parcerias com instituições, temos uma rede forte de associações juvenis, temos bons relacionamentos com o instituto politécnico, a saúde e o emprego”, descreveu.
O novo director regional apresentou-se em Bragança e deu conta de que as mudanças começam logo pela junção de duas funcionalidades, o desporto e a juventude, que estavam separadas. Esta junção de culturas exige tempo e novas dinâmicas das equipas. “Temos associações juvenis que estão inteiramente dedicadas ao desporto. O que significa que do ponto de vista da dinâmica associativa estas duas funcionalidades estivessem assim tão separadas como isso”, referiu.
Para já estão em fase de organização dos serviços devido à fusão do IPJ com o ID, para criar uma dinâmica conjunta. Vão avançar para a reorganização dos programas que estavam em vigor e implementar um programa de acção desportiva a nível regional, prosseguindo com os que já estão em funcionamento, nomeadamente o Desporto para Todos, Marcha e Corrida, até à criação a nível local de redes desportivas. “Vamos fazer o levantamento dos recursos e das instituições que se dedicam aos desporto no sentido de os pôr a trabalhar em rede, desde parques e pólos desportivos, estádios e campos. Integrado nos programas ocupacionais e de formação para a juventude”, enumerou Manuel Barros.
A ideia é aprofundar a proximidade com as organizações juvenis e agilizar os programas para ir de encontro às necessidades dos jovens. A redução da frequência das consultas de sexualidade para duas vezes semanais, que se verifica nos últimos tempos, fica a dever-se à disponibilidade dos profissionais de saúde e à afluência dos jovens.
Por: Glória Lopes
in:mdb.pt
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Quem é este que quer agora fazer muito com pouco, que até coloca entre aspas.
ResponderEliminarIsso fez-se mesmo há uns anos, e tu estavas lá.
Também tu estava, meu irmão, e mais alguns como nós.
ResponderEliminarToma lá mas é um abraço.