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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Tribunal quer juntar inelegibilidade a eventual pena de autarca de Macedo de Cavaleiros

O Tribunal de Macedo de Cavaleiros adiou hoje pela terceira vez a sentença do julgamento do presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros porque pretende acrescentar a eventuais punições a inelegibilidade para qualquer cargo político.

A leitura do acórdão em que o autarca social-democrata Duarte Moreno é acusado de prevaricação estava marcada para hoje, mas o juiz presidente limitou-se a informar que o tribunal pretende alterar alguns factos que implicam também a alteração da qualificação jurídica.

Além dos crime de prevaricação punido com pena de prisão de dois a oito anos e pena acessória de perda de mandato, os juízes entendem que deve ser acrescentada a aplicação de uma sanção de inelegibilidade, que significa a impossibilidade de concorrer a qualquer cargo político.

O advogado de defesa do autarca, Carlos Moura Alves, não prescindiu do direito de defesa e tem agora sete dias para se pronunciar sobre a proposta do tribunal.

Segundo explicou o advogado aos jornalistas, ainda não é certo que a intenção dos juízes se materialize.

Devido a esta situação, a sentença ficou adiada para 10 de outubro, às 15:00, e só nessa ocasião se saberá qual a acusação final imputada ao autarca.

No mesmo processo responde ainda o proprietário, José Espirito Santo, da habitação que está no centro do caso, e que terá construído num local de reserva uma moradia, conhecida localmente como "Curriça de Luxo", com o argumento de que pretendia construir um armazém agrícola.

Nas alegações finais, a 08 junho, o Ministério Público pediu a condenação do presidente da Câmara, mas com pena suspensa, e que a sentença "não se afaste muito dos limites mínimos, dois anos de prisão".

O proprietário da moradia é acusado do crime de falsificação de documento e o Ministério Público pediu uma condenação a uma pena que "pode ser de multa".

O presidente da Câmara, Duarte Moreno, era à altura dos factos, em 2007, vice-presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros, com o pelouro do Licenciamento Urbanístico e assumiu a presidência do município depois das últimas Autárquicas.

Os advogados de defesa pediram a absolvição dos arguidos.

A construção em causa, no lugar da Corda, freguesia de Castelãos, está localizada na mancha contígua da Reserva Agrícola Nacional e incluída no perímetro de regra do Aproveitamento de Macedo de Cavaleiros.

Paralelamente a este processo criminal está a correr também outro no Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela em que o Ministério Público pede a nulidade de todos os atos e que o município transmontano reponha a situação original.

HFI // MSP
Lusa/fim

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