Caiu como um cristão …sem forças… carcomido pelo tempo… longos estios, dolorosos invernos.
O velho castanheiro, imponente, altivo, oferecia a sombra aos longos rebanhos e guardava segredos dos que se faziam recato no urgência do amor… tantos!
… castanhas nunca se recusou a ser generoso para alegria dos que sonhavam com a lareira acesa… os bilhós dourados e a jeropiga doce.
… louvado seja Deus!
De ano para ano o colosso enfraquecia e a primavera bem teimava, mas as escassas folhas anunciavam o fim… para desgosto do pica-pau que fez do velho castanheiro a sua casa… o seu refúgio… maternidade de tantos anos.
Resistiu enquanto pode… deu-se por inteiro…
Este ano … tombou… e cumpriu-se!
… paz à sua alma de castanheiro!
Agora somos vizinhos… que orgulho!
Fernando Calado
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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
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sábado, 22 de novembro de 2014
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