Dana Lucas, de 11 anos, sofria de paralisia cerebral e distrofia muscular desde os 5 meses e foi levada às urgências pela mãe, ao final da tarde de sábado, depois do agravamento de sintomas de indisposição intestinal apresentados durante a noite.
Otília Martins, de 46 anos, acusa o médico que atendeu a filha de negligência por não ter dado a devida atenção aos sintomas e não ter ouviu os alertas para os sinais de fraqueza, palidez e falta de apetite, tendo mandado a paciente para casa. “Disse que a minha filha estava bem e que não precisava de soro, não a mandou para nenhum outro sítio, receitou-lhe um anti-inflamatório e mandou-a embora”, aponta a habitante de Carviçais.
A criança faleceu assim que chegou a casa, em Carviçais, apesar das manobras de reanimação realizadas no local. Ainda foi transportada para o Hospital de Vila Nova de Foz Côa, pela ambulância do INEM, mas nada pode ser feito para salvar a vida da menina que nasceu em França e com quem a mãe se mudou há 6 anos para Carviçais.
Nesta segunda-feira, Otília Martins apresentou uma queixa no livro de reclamações do Centro de Saúde, mas não pondera levar este caso a instâncias judiciais, afirma que apenas pretende “chamar a atenção, para que não aconteça o mesmo a outras pessoas”.
Contactada para prestar esclarecimentos acerca da assistência prestada a Dana Lucas, a Unidade Local de Saúde do Nordeste informa que “estão a ser levadas a cabo as diligências internas no sentido de apurar os factos então ocorridos”.
Escrito por Brigantia
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