O projecto, que começou no ano passado no Centro Escolar de Santa Maria, foi alargado e pretende abranger cada vez mais escolas do concelho.
As aulas de mandarim surgem através de um protocolo entre a Câmara Municipal, o Instituto Politécnico e a Universidade de Zuhai, no sul da China.
A professora do IPB, Dina Macias, explica que há alguma dificuldade em dar aulas às crianças, uma vez que os professores, que se encontram em regime de mobilidade nesta instituição de ensino, normalmente não falam português. Por isso, os alunos de Língua e Cultura Chinesa que falam português ajudam a traduzir o que a professora diz às crianças. “Esses alunos já vêm com dois anos de aprendizagem de português na China. Têm cá um curso mais incentivo.
A professora não fala português. Isso dificulta-nos o projecto. Os professores estão em mobilidade anual. Temos mudado todos os anos de professor”, sublinha docente.
Uma dessas alunas é Micaela, nome que escolheu para ser tratada em Portugal. A jovem de 21 anos admite que a língua chinesa não é fácil mas garante que aquilo que vai ser ensinado às crianças “são apenas as bases, de forma a proporcionar um primeiro contacto com o mandarim”.
Martim Ribeiro, de 9 anos não tem dúvidas de que o mandarim lhe poderá vir a ser útil. “Gosto de experimentar coisas novas. Quando for adulto posso escolher algum emprego em língua chinesa e tenho de aprender”, conta a criança.
As aulas de mandarim para os alunos do primeiro ciclo, em Bragança, decorrem uma vez por semana.
Escrito por Brigantia
Sem comentários:
Enviar um comentário