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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Tutela diz que não há perda com fecho de convalescença em Macedo de Cavaleiros

A Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSNE) informou hoje que o encerramento da Unidade de Convalescença de Macedo de Cavaleiros não implicará a perda de cuidados prestados à população do distrito de Bragança.

O esclarecimento divulgado através do Gabinete de Comunicação e Imagem surge depois da contestação dos últimos dias ao fecho da única unidade do género que serve os distritos de Bragança e Vila Real e que deixará de funcionar a 31 de dezembro. 

No referido esclarecimento, a ULSNE indica que "não irá verificar-se, na prática, e objetivamente, a retirada ou diminuição dos cuidados de convalescença prestados pela ULS Nordeste à população". 

De acordo com a tutela, estes cuidados prestados até agora pela unidade a doentes que tinham alta hospitalar, mas ainda necessitavam de acompanhamento, "continuarão a ser prestados, a partir de janeiro de 2015, quer através de apoio hospitalar/internamento, quer do apoio de proximidade, no domicílio, pelos cuidados de saúde primários, nomeadamente através da ECCI -- Equipa de Cuidados Continuados Integrados". 

Para tal, a ULSNE dispõe de 10 destas equipas multidisciplinares, que garante estarem "preparadas e disponíveis para acompanhar os utentes que necessitem dos referidos cuidados, no conforto do lar e junto dos seus familiares". 

"O que irá verificar-se é a prestação de cuidados integrados, através da articulação entre o internamento hospitalar e os cuidados de saúde primários, em conformidade com a missão de uma Unidade Local de Saúde, como a do Nordeste", realça. 

A desativação da Unidade de Convalescença vai permitir, segundo ainda a responsável, "um reforço significativo da prestação de cuidados paliativos". 

Nesta unidade já funcionavam oito camas e, a partir de janeiro, serão quase o dobro destinadas a este fim, de apoio a doentes em fase terminal. 

No esclarecimento é ainda vincado que esta alteração se insere no alargamento da rede de cuidados paliativos, "de acordo com as necessidades da população, a qual se carateriza por um elevado grau de envelhecimento e alguma dependência". 

A ULSNE garante ainda "a salvaguarda de todos os postos de trabalho afetos à atual Unidade de Convalescença, já que estes colaboradores irão continuar a desempenhar funções assistenciais na prestação de cuidados paliativos". 

A Unidade de Convalescença foi criada em 2009, no hospital de Macedo de Cavaleiros, com um investimento de dois milhões de euros para 18 camas afetas a doentes a necessitarem de cuidados até 30 dias e oito camas destinadas à Unidade de Cuidados Paliativos, sem custos para os utentes. 

O serviço está integrado na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) e o seu encerramento foi denunciado, na sexta-feira, pelo Partido Socialista que teme "faça parte de uma estratégia que leve ao encerramento do hospital de Macedo de Cavaleiros". 

A medida mereceu também a contestação da Comissão de Saúde da Assembleia Municipal de Macedo de Cavaleiros que a classifica de "incompreensível, desajustada da realidade" e "um retrocesso grave face às necessidades de cuidados de saúde da população transmontana e às metas fixadas pela Unidade de Missão para os Cuidados Continuados Integrados".

HFI // MSP
Lusa/fim

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