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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 29 de novembro de 2014

Plataforma Salvar o Tua contra as linhas de muito alta tensão

A Plataforma Salvar o Tua volta a levantar a voz contra a barragem que está a ser construída junto à foz do rio Tua, entre Carrazeda de Ansiães e Alijó, e contra a linha de muita alta tensão que vai transportar a energia entre a central e a subestação de Armamar.

A Plataforma enviou esta semana uma carta à UNESCO para denunciar alegadas ilegalidades e irregularidades cometidas pela EDP e pelo Governo na construção da barragem de Foz Tua.

João Joanaz de Melo, da Plataforma Salvar o Tua, diz que na carta é demonstrado que um conjunto de exigências feitas pela própria UNESCO não estão a ser cumpridas.

Segundo diz, em junho de 2012, aquele organismo admitiu a compatibilidade da barragem com a classificação como património mundial do Alto Douro Vinhateiro, assente em medidas de minimização de impactos, mas recomendou expressamente que a linha não o cruzasse.

Ora, segundo diz, a Declaração de Impacte Ambiental, aprovada recentemente, dá parecer favorável condicionado ao traçado 2SM para a linha de muito alta tensão. E isto representa para a Plataforma Salvar o Tua uma clara infração ao estabelecido pela missão da UNESCO:

“A solução que é apresentada pela EDP e que foi por enquanto acatada pela Agência Portuguesa do Ambiente infringe isto de forma absolutamente flagrante, avança mesmo pelo meio do Alto Douro e com as tais linhas de alta tensão que tem torres de 68 metros de altura. Para quem tem dificuldade em visualizar o que é uma torre de 68 metros de altura é quase a altura da Torre dos Clérigos, esta torre tem 70 e poucos metros é para dar mais ou menos uma noção do que são estas torres de alta tensão. Isto é uma fileira de torres de alta tensão com umas dezenas de quilómetros de extensão que atravessa mesmo o coração do Alto Douro.”

Para além da carta enviada, a Plataforma Salvar o Tua interpôs junto do Ministério do Ambiente um recurso hierárquico relativo à Declaração de Impacte Ambiental e poderá ainda avançar com um processo judicial.

“Nós interpusemos o recurso hierárquico porquê? Porque a nossa legislação de impatos ambientais tem uma curiosidade que é se for para aprovar o projeto a declaração de impato ambiental pode ser emitida pela Agência Portuguesa do Ambiente mas se for para chumbar esse chumbo tem de ser assumido ao nível da tutela politica, o que significa que neste caso existe um recurso hierárquico para o Ministro do Ambiente e da Energia teoricamente é possível que o Ministro venha a reverter a decisão da APA e além disso nós vamos interpor um processo judicial para por em causa essa decisão pois esta decisão é claramente contra a lei, é perfeitamente ilegal.”

Seis concelhos durienses serão afetados por corredores de segurança desflorestados e por torres metálicas até 68 metros de altura: Alijó, Carrazeda de Ansiães, São João da Pesqueira, Tabuaço, Armamar e Lamego.

Informação CIR (Rádio Ansiães)

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