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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

António Tiza considera que há uma"apropriação" das tradições de Inverno

O presidente da Academia Ibérica da Máscara, António Tiza, considera que “há uma apropriação e um aproveitamento” das tradições de inverno do nordeste transmontano. Exemplo disso é o Festival Internacional da Máscara Ibérica que acontece anualmente em Lisboa.
António Tiza considera que estes rituais devem ser promovidos no seu espaço original. “Há uma apropriação e um aproveitamento de alguém que está a levar as mascaradas do seu espaço natural, para um espaço exterior. 
A Academia colabora em desfiles em Zamora, Bragança, Mogadouro ou Vinhais, mas não acontecem fora do seu espaço, e não temos colaboração com essa actividade em Lisboa”, considera. O investigador afirma mesmo que quem vê este e outros desfiles que acontecem fora da localidade de onde são característicos não conhece verdadeiramente a tradição que representam. “Esses eventos estão a ter algum êxito, mas a promoção devia ser feita no sentido de trazer cá os visitantes. Porque quem vê em Lisboa fica com uma pálida ideia do que é uma festa dos rapazes em Ousilhão ou noutra localidade”, acrescenta o investigador. 
Este é um dos temas abordados por António Tiza numa entrevista à Rádio Brigantia e ao jornal Nordeste. O investigador fala ainda do trabalho que tem vindo a ser feito para recuperar as tradições de Inverno tradições e do livro “A Cor das Faias”, de Epigménio Rodriguez, natural de León, Espanha, traduzido por António Tiza. 

Escrito por Brigantia

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