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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Agrupamento de Produtores do Transbaceiro já foi constituído

Foi oficialmente constituído o Agrupamento de Produtores do Transbaceiro, esta quinta-feira. Esta associação de produtores de castanha fica sediada na aldeia do Parâmio, no concelho de Bragança, que produz cerca de 700 toneladas de castanha por ano, de um total de cerca de 3500 toneladas produzidas nesta zona.
O agrupamento pretende unir os produtores de 35 aldeias do concelho de Bragança e as limítrofes do concelho de Vinhais, de forma a evitar a flutuação de preços impostos pelos compradores, que na última campanha atingiram valores mínimos muito inferiores àqueles que têm sido praticados nos últimos anos, como explica Carlos Fernandes, presidente do Agrupamento. 
“O objectivo para esta campanha a partir de agora, é sensibilizar os produtores de que vale a pena lutar pelos nossos interesses, a partir de preços que nós consideremos justos e que sejamos nós, de certa forma, a decidi-los, e não nos sujeitarmos aos preços que os de fora, ou aqueles que têm interesses pouco claros no circuito comercial, nos venham impor”, referiu Carlos Fernandes. 
Mas não é só este problema que preocupa os produtores de castanha e que se espera que sejam atenuados com esta organização. Nuno Diz, produtor de castanha no Parâmio, onde também é presidente de junta, refere algumas das necessidades de quem produz e vende castanha nesta zona. “É principalmente a falta de condições físicas que não temos, neste momento.
Existe uma falta de apoio principalmente a nível de meios físicos. Não temos, por exemplo, um espaço onde possa ser pesado um carro que traga castanhas, temos que nos deslocar a Bragança ou a Vinhais, não temos nós os nosso espaço próprio, não temos um armazém de apoio, não temos várias infra-estruturas que podiam ser criadas aqui na região, na nossa zona que pudessem dar esse apoio muitas vezes, a algumas pessoas que não tem condições para armazenar ou para pesar”, acrescenta Nuno Diz. 
O Agrupamento de Produtores do Transbaceiro quer percorrer todas as localidades da sua área de abrangência para explicar aos produtores as vantagens de se unirem. No futuro, além de apoiar e informar os agricultores sobre temas ligados à produção de castanha, como por exemplo as doenças do castanheiro, o agrupamento está também a estudar a hipótese de avançar com estruturas de apoio à produção que possam ser candidatadas a fundos comunitários. 
A zona do Transbaceiro tem cerca de mil e quinhentos produtores de castanha, dos quais 30 já se inscreveram no agrupamento. 

Escrito por Brigantia

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