Na próxima 6ª feira, o CEO da Espaço Visual, José Martino, vai ser orador no Seminário "Oportunidades para a fileira dos frutos secos", que irá decorrer em Chaves, no Auditório Engº Luís Coutinho do Centro Nacional de Competências dos Frutos Secos, sito à Avenida dos Aliados.
José Martino fará uma intervenção, a partir das 11.30 horas, intitulada: "O pistácio: aspetos técnicos da cultura". Esta cultura tem vindo a transformar-se num negócio em grande expansão em Espanha.
Em Portugal, o negócio do pistácio está a dar os primeiros passos, através da criação da empresa Fruystach, que se irá transformar numa Organização de Produtores, e da ação da consultora agrícola, líder de mercado, Espaço Visual.
A Espaço Visual tem vindo a organizar sessões de divulgação desta cultura e deste negócio por todo o país ideia é privilegiar as zonas do interior de Portugal, mais deprimidas e onde o clima é mais adequado à cultura do pistácio (frio no Inverno e muito quente no Verão), para produzir e exportar este fruto, contribuindo para gerar mais riqueza na região.
A Espaço Visual é uma empresa que já potenciou outros negócios no país na área agrícola dos pequenos frutos – mirtilo, morango, framboesa, amora e kiwi -, e que aposta agora em toda faixa interior de Portugal, desde Bragança a Beja, para promover a produção em larga escala de pistácio. José Martino, CEO da Espaço Visual, quer arrancar já com as primeiras plantações , com a perspectiva de chegar em dois anos a mais de 3.000 hectares de uma cultura praticamente inexistentes em Portugal.
Trata-se de um negócio altamente rentável, que implica um baixo investimento e baixos custos de produção. Para o efeito foi constituída a primeira organização de produtores de pistácio, em Portugal, que, além da comercialização e distribuição, dará assistência técnica aos associados.
José Martino garante que o escoamento da produção está assegurado para a União Europeia, onde a procura supera em muito a oferta. Na perspetiva do CEO da Espaço Visual, para suprir as necessidades dos mercados da União Europeia será necessário plantar mais 120 mil hectares.
Os frutos secos estão na moda, pelos benefícios para a saúde, pelo que José Martino defende que o pistácio é uma oportunidade única para dar dinâmica económica a regiões deprimidas.
Nas contas deste especialista, o pistácio pode gerar, em plena produção, um rendimento superior a 10 mil euros por hectare. Para José Martino, não há muitas actividades na agricultura que se aproximem desta cultura em regadio.
in:noticiasdonordeste.pt
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