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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Professores rejeitam municipalização da educação

A descentralização da educação em vez da municipalização. É isso que defende o Sindicato dos Professores do Norte (SPN), que promoveu em Mirandela um seminário sobre o tema.
Há quase um ano, o anterior governo aprovou um decreto-lei, que prevê a transferência para os municípios de diversas competência na área da educação, tendo assinado contratos-piloto com algumas autarquias.
De acordo com Manuela Mendonça, coordenadora do SPN é preciso um debate alargado sobre a transferência de competências na área educativa antes de haver alterações nessa matéria.
“O SPN é contra a ideia de municipalizar a educação, mas defende a descentralização de algumas competências. Com a criação de conselhos locais de educação”, frisa a sindicalista. 
Os efeitos negativos do projecto de transferência de poderes para os municípios podem, de acordo com o sindicato, passar pela politização da educação. 
Na opinião do investigador e professor jubilado do Instituto Politécnico de Bragança, Henrique Ferreira, é necessário um debate alargado sobre a matéria, porque é muito conflitual. O especialista defendeu ainda que o decreto-lei que instituiu a municipalização da educação deve ser anulado. “O que pode ser feito é transferir para os municípios algumas competências na administração da educação sem que isso corresponda à municipalização da educação. A sua implementação é demasiado conflituosa. 
O Governo devia suspender a aplicação deste decreto-lei”, defendeu o investigador. Já a posição das autarquias não é tão rígida. 
O presidente da CIM Terras de Trás-os-Montes, Américo Pereira, não concorda “com a delegação de competências, da forma como está a ser feita”, mas está aberto “a entrar numa negociação para que seja atribuída aos municípios competência própria no ensino com exclusão da parte curricular, pedagógica e contratação de professores”. Opiniões expressas no seminário “Municipalizar a educação: que perspectivas?”, promovido pelo SPN e que juntou professores, sindicalistas, directores de agrupamentos e responsáveis autárquicos. 

Escrito por Brigantia

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