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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Governo diz que responsabilidade pela segurança nos aeródromos é das câmaras

O secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, lembrou hoje que a responsabilidade pela segurança nos aeródromos é dos municípios, enquanto proprietários, mas afiançou que o Governo espera encontrar em breve uma solução para a carreira aérea Bragança/Portimão.

O governante frisou, em declarações à Lusa, que analisada "a letra da lei compete, sim, aos proprietários dos aeródromos criar as condições", já que a legislação determina que são obrigados a assegurar a segurança dos passageiros e controlo de bagagens.

Ainda assim, segundo afirmou, o Governo, através dos ministérios Administração Interna e das Infraestruturas, vai iniciar conversações para tentar encontrar uma solução entre todas as partes para a polémica com a cobrança da segurança que está a ser feita pela GNR às câmaras da nova carreira aérea, em curso há pouco mais de um mês, entre Bragança, Vila Real, Viseu, Cascais e Portimão.

Os municípios já afirmaram publicamente que recusam pagar as faturas que lhe estão a ser remetidas e o presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias, disse mesmo que no anterior modelo da ligação área, que vigorou até à suspensão dos voos, há três anos, a GNR não cobrava o serviço.

"Não é verdade porque antes do avião ter sido suspenso já a Guarda Nacional Republicana estava a tentar junto das câmaras municipais o pagamento da prestação desse serviço", afirmou o secretário de Estado.

Jorge Gomes explicou que a questão colocou-se depois dos acontecimentos internacionais que obrigaram a um reforço da segurança nos aeroportos e que, no caso dos aeródromos passou a exigir a presença de um elemento da GNR no controlo de bagagens com equipamentos específicos e mais dois para o controlo de passageiros.

O número de recursos humanos e custos associados levou a GNR a apresentar a fatura que agora os municípios não querem pagar.

O secretário de Estado defendeu que o assunto não é para ser discutido na Comunicação Social e que "neste momento o que é preciso é entre todas as entidades que estão envolvidas no processo do avião clarificar como é que vai ser feita a prestação desse serviço pela GNR".

"Com uma certeza é que realmente o Governo anterior quando colocou todo o programa de funcionamento desta linha área não acautelou este princípio (e) quando não é acautelado depois traz este tipo de constrangimentos, mas nós iremos resolver com todas as entidades e com todo o cuidado e com a sensibilidade que tudo isto merece", declarou.

O governante, que falava, em Mirandela, no distrito de Bragança, à margem das comemorações dos 66 anos da esquadra local da PSP, promete uma solução "brevemente" com outra certeza: "alguém há de pagar".

"Ou o preço há de ser mais simpático ou as responsabilidades são distribuídas, não há solução nenhuma criada, vamos conversar e vamos chegar de certeza a uma solução que beneficie sempre o cidadão", concluiu.

HFI // JGJ
Lusa/fim

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